ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS

A alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para as fundações dos seus hábitos nutricionais. À medida que crescem, as crianças ganham maior liberdade e começam a alimentar-se fora de casa.

Comida e nutrientes são as matérias-primas que nos permitem formar os dentes, ossos, músculos e tecidos e mantêm saudáveis. Uma boa deita alimentar também pode proteger de várias doenças.

A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial, as necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes. A alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais. Os nutrientes particularmente importantes para crianças entre 1 e 4 anos são:

Ferro

A deficiência em ferro é bastante comum nesta faixa etária, já que os requerimentos em ferro são elevados, e a ingestão de alimentos reduzida, especialmente em peixe ou carne. Alimentos ricos em vitamina C, ingeridos em simultâneo, ajudam a absorção do ferro, por isso deve incluir um copo de sumo natural de laranja ao jantar, por exemplo.

Cálcio

Este mineral é vital para o crescimento de ossos e dentes, por isso é fundamental que a criança consuma leite e produtos derivados do leite em quantidade suficiente (3 porções).

Vitaminas A, C e D

A vitamina A é necessária para uma pele saudável e desenvolvimento celular, podendo faltar muitas vezes na alimentação de crianças nestas faixas etárias.

A vitamina C é importante para o sistema imunitário e crescimento. Ajuda a absorção de ferro, em particular de fontes vegetais. As frutas e legumes são excelentes fontes de vitamina C.

A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio e pode até ser sintetizada pela ação do sol através da pele. No Inverno, e se a sua criança está sempre coberta por roupas no exterior, assegure-se que inclui boas fontes de vitamina D, ou suplementos alimentares que contenham esta vitamina.

Alimentação Saudável

A sabedoria popular diz que “você é o que come” e não podia ser mais verdade. A comida que ingerimos tem um grande impacto na nossa saúde e bem-estar. Ao manter a forma física e comer bem reduz o risco de desenvolver doenças relacionadas com a alimentação, como doenças de coração e cancros.

Contudo, apesar de manter uma alimentação saudável ser bastante simples, existe ainda muita confusão no grande público sobre no que consiste comer bem, ou a ideia geral que já está a cumprir os requisitos para uma boa alimentação, o que muitas vezes não é verdade. Por exemplo:

● 69,3% das pessoas pensa que a sua alimentação é saudável

● 71% das pessoas afirma “eu não preciso mudar os meus hábitos alimentares, já que como bastante bem e de forma saudável”.

Para tornar-se ou manter-se saudável, o nosso corpo precisa de boa comida, e do tempo e energia para processá-la e usá-la no seu metabolismo. Uma boa nutrição fornece ao organismo nutrientes para produzir ou reparar tecidos, manter o sistema imunitário saudável e permite ao corpo executar tarefas diárias com facilidade.

A ligação entre a alimentação e as doenças está muito bem documentada, e existem várias provas que o que comemos tem um impacto muito grande na forma como nos sentimos. Os nossos estilos de vida e hábitos alimentares mudaram dramaticamente nas últimas décadas. Hoje em dia, confiamos na conveniência da comida rápida, ou “fast-food” e em suplementos nutricionais do que propriamente em alimentos frescos. De fato, existe muita atenção para o que não devemos comer, e pouca informação sobre o que devemos comer.

Lembre-se, não existem na realidade bons ou maus alimentos, moderação e equilíbrio na alimentação são as chaves para se manter saudável. A comida deve ser apreciada, sendo que, é possível comer refeições deliciosas e bem preparadas que são simultaneamente saudáveis.

O objetivo de uma dieta saudável na idade adulta é assegurar que se mantém em forma, com vitalidade, dentes cuidados, um bom sistema imunitário, cabelo e pele saudáveis, energia abundante e um peso ideal.

Em longo prazo, o objetivo é minimizar o risco de doenças crônicas com doenças cardiovasculares, enfartes, diabetes, cancro e osteoporose.

Dicas para uma Alimentação saudável no ambiente escolar

A prevalência da obesidade em crianças e adolescentes tem aumentado em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, o que está fortemente relacionado a mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares, como o fácil acesso e o baixo custo de alimentos ricos em gorduras e açúcares. A promoção de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar tem sido recomendada por organizações internacionais, uma vez que tais hábitos devem ser solidificados desde a infância.

A escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações de melhoria das condições de saúde e do estado nutricional das crianças e adolescentes, sendo um setor estratégico para a concretização de iniciativas de promoção da saúde, como o conceito da “Escola Promotora da Saúde”, que incentiva o desenvolvimento humano saudável e as relações construtivas.

A promoção de uma alimentação saudável no espaço escolar pressupõe a integração de ações em três campos: (a) ações de estímulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis, por meio de atividades educativas que informem e motivem escolhas individuais; (b) ações de apoio à adoção de práticas saudáveis, por meio da oferta de alimentação nutricionalmente equilibrada no ambiente escolar e (c) ações de proteção à alimentação saudável, por meio de medidas que evitem a exposição da comunidade escolar a práticas alimentares inadequadas.

Sendo assim, segue abaixo algumas dicas para a alimentação saudável no ambiente escolar:

- Negociar um dia na semana para a criança escolher o que preferir levar de lanche. De preferência no meio da semana para ficar distante do final de semana;

- Bolos simples, com leite e frutas na preparação (como laranja, coco, abacaxi), são ótimas alternativas;
- Evitar a repetição dos lanches. Procure variar o máximo possível as opções de merenda e as cores para a criança sentir prazer e desejar comer;

- Evitar alimentos industrializados, ricos em açúcar, gordura ou gordura trans, como biscoitos recheados, pacotes de salgadinhos e refrigerantes;
- Procurar orientar a criança a preferir os salgados assados, sanduíches de pão integral e sucos naturais na hora de comprar seu lanche da escola;
- Frequentemente colocar uma fruta na lancheira, preconizando sempre o gosto da criança, fazendo com que a mesma participe da escolha de qual fruta ela quer levar no dia;
- Além da fruta é necessário levar uma opção de carboidrato que são responsáveis pela energia, como uma bisnaguinha, bolos, broa, biscoitos integrais, torradinhas;

- Quando a criança quiser levar biscoitos recheados, não colocar na lancheira o pacote inteiro. Recomenda-se separar porções de 4 a 5 biscoitos para não correr o risco da criança passar da quantidade adequada;

- Sempre colocar na lancheira ou mochila uma garrafinha contendo água ou sucos, mantendo assim a criança bem hidratada. A desidratação pode provocar cansaço, dores de cabeça, dificuldade de concentração e mal-estar geral.

Ortorexia

Quando a maioria das pessoas pensa em transtornos alimentares, imaginam pessoas que comem em excesso ou que forçam vômitos; estas são imagens típicas dos habituais tipos de transtornos alimentares, mas os especialistas descobriram agora que as pessoas estão a sofrer de outro tipo de transtorno alimentar e atribuíram-lhe um novo termo: ortorexia.

O que é?

A ortorexia é um transtorno alimentar recentemente diagnosticado, que surge quando a pessoa se torna obsessiva quanto aos padrões daquilo que come. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa permite-se comer, mas fica tão obcecada com o que come que todos os seus pensamentos ficam ocupados com a dieta.

Permitem-se apenas alimentos saudáveis e escrutinam o conteúdo nutricional de cada elemento que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer coisa que contenha o mínimo vestígio do que está na lista do “não é permitido” não é consumido.

Embora todos possam beneficiar ao adaptar esta atitude de forma mais habitual, estes “mártires” levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem, em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados.

Efeitos

Os ortoréxicos podem ficar seriamente afetados e a comunicação em casa pode sofrer com isso. A pessoa pode começar a isolar-se dos seus semelhantes e tornar-se distante à medida que se vão fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas.

Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar, à medida que a sua mente se ocupa cada vez mais com a sua dieta e com os alimentos que são permitidos, como articulá-los no seu dia-a-dia, quantas vezes se devem mastigar e por aí fora. Há tantos fatores que envolvem estes transtornos alimentares que os pensamentos podem ficar totalmente ocupados por eles, deixando pouco espaço para outros rumos de ideias e a concentração e a motivação acabam por ficar na retaguarda.

Obter ajuda e tratamento

Como muitos transtornos alimentares, a ajuda de um profissional é normalmente requerida, assim como os tópicos envolvendo o desenvolvimento da desordem precisarão tanto de tratamento como o bem-estar nutricional da pessoa.

Embora a doença não seja tão conhecida como outros tipos de transtorno alimentar, pode ter o potencial de ser igualmente séria para a saúde e está envolta de problemas semelhantes de controlo de comportamento em relação aos outros transtornos alimentares, e a pessoa irá precisar indubitavelmente de alguma intervenção profissional para ultrapassar o problema.

Compulsão Alimentar

É um transtorno alimentar comum, em que o indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, mesmo quando não possui fome ou sente-se desconfortável por comer tanto.

Ao contrário dos Bulímicos, quem come compulsivamente não purga após comer em excesso e nem pratica com frequência exercícios físicos para queimar as calorias.

A compulsão alimentar pode ocorrer em qualquer pessoa, independente de raça, sexo, idade entre outros fatores.

Quem sofre de transtorno alimentar aumenta com frequência o peso, muitas vezes tornando-se obeso e correndo o risco de contrair uma série de doenças associadas ao excesso de peso.

Infelizmente, não há uma cura para o transtorno de ingestão compulsiva de alimentos, porém existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.

Sinais de Compulsão Alimentar

O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:

● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;

● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;

● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;

● Esconder comida para episódios de voracidade;

● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;

● «Depenicar» ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;

● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;

● Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;

● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;

● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

Diagnóstico de Compulsão Alimentar

O transtorno de compulsão alimentar deve ser diagnosticado por um profissional qualificado, de acordo com os critérios de saúde mental reconhecidos.

Estes critérios de diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso e sensação de perda de controlo durante os episódios, bem como episódios de compulsão alimentar com pelo menos três das seguintes características: comer depressa, comer até atingir mal-estar físico, comer quando não se tem fome, comer sozinho ou ter sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação.

Outros critérios incluem expressão de ansiedade ou angústia em relação à ingestão compulsiva, episódios de voracidade que ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses e compulsão alimentar sem recurso posterior a um método de purga (vómito auto-induzido, exercício excessivo).

Obter Ajuda e Tratamento

Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, por isso, há uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas do paciente.

As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planejamento nutricional.

Conceito sobre Obesidade

A obesidade é, provavelmente, o mais antigo distúrbio metabólico já relatado na historia (Francischi, 2000), uma doença na qual existe tanto excesso de gordura no corpo que a saúde física e psicológica é afetada e a expectativa de vida é reduzida (Mancini, 2001).
É doença endócrino-metabolica crônica e multifatorial caracterizada pelo excesso de gordura corporal. No entanto, não é uma desordem singular, mas um grupo heterogêneo de condições com causas múltiplas, refletindo a interação, segundo a OMS (1990), entre fatores dietéticos (nutrição irregular) e ambientais, com uma predisposição genética (Francischi, 2000). Esta claramente associada ao aumento da morbidade e mortalidade por induzir ao desenvolvimento da síndrome metabólica.

A prevalência de obesidade cresce em todo o mundo, podendo ser considerada a mais importante desordem nutricional, principalmente nos paises desenvolvidos uma vez que sua incidência pode estar atingindo 10% da população desses paises. Esse aumento da incidência distribui-se indistintamente entre os sexos e quase todas as raças; e faixa etária mais atingida esta na população entre 25 e 44 anos. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (1999) apontam uma prevalência de 32% de obesos na população (Francischi, 2000).
Em 2002, estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontavam para a existência de mais de um bilhão de adultos com excesso de peso, sendo 300 milhões considerados obesos. Atualmente, estima-se que mais de 115 milhões de pessoas sofrem de problemas relacionados a obesidade nos paises em desenvolvimento.

A literatura associa a obesidade a algumas das mais prevalentes doenças da sociedade moderna (Francischi, 2000), incluindo diversas enfermidades clinicas e cirúrgicas, com complicações como cardiovasculopatias, doenças respiratórias, endocrinopatias, doença gastrintestinal, dermatológica, geniturinária, musculoesqueletica, neoplasia, disfunção psicossosial, entre outras (Mancini, 2001).

Atividade Física e Diabetes

A pratica regular de atividade física aliada a uma Alimentação equilibrada, são a receita para se evitar uma doença que atinge 10 milhões de brasileiros: o DIABETES.

"Com isso, se consegue reduzir em até 60% o risco de se desenvolver a doença". Explica a endocrinologista Marília de Brito Gomes, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A importância desta combinação, atividade física e boa Alimentação, se dá por que o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Caracterizada por ser uma doença silenciosa, porém a cada dia são diagnosticados cerca de 500 casos novos no país, estima-se que cerca de 5 milhões de brasileiros tenham a doença e não sabem, sendo que, os sintomas costumam passar despercebidos e se manifestam com maior evidência quando há alguma complicação.

Se não for tratada a tempo a doença costuma provocar problemas cardiovasculares, como enfartes e derrames, alterações oculares, que podem levar a perda de visão, e disfunções renais, em muitos casos o comprometimento do rim é tanto que é necessário fazer transplante.

A literatura médica aponta alguns sintomas, sendo eles: urinar com muita frequência, ter sede excessiva ou fome aumentada, perda de peso, cansaço, sensação de formigamento ou torpor nas mãos e pés, visão embaçada, infecções frequentes e feridas de difícil cicatrização.

A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que testes sejam feitos com certa regularidade.

Fonte: CFN

Bom Humor!!

Dieta com baixa quantidade de gorduras melhora o humor!!

Pacientes que seguem uma dieta pobre em gorduras têm mais ganhos no humor do que aqueles que seguem uma Alimentação com baixa quantidade de carboidratos e o mesmo número em calorias. (Pesquisa saiu no "Jama")

Para chegarem a esse resultado cientistas australianos acompanharam 106 indivíduos obesos durante um ano, que seguiram dietas com baixas calorias.

Metada recebeu uma alimentação pobre em carboidratos e rica em gordura, os demais ingeriram alimentos com baixo teor de gordura e ricos em carboidratos.

Os autores avaliaram mudanças na composição corporal, humor e no bem - estar, além de aspectos cognitivos, como pensamento, aprendizagem e memória.

Após um ano, os participantes dos dois grupos perderam em média, 13,7 Kg.

Nas primeiras oito semanas, ambos mostravam melhoras no humor, mas somente no grupo que ingeriu menos gordura o resultado manteve-se ao longo do tempo.

Fonte: CFN.

Bulimia ou Anorexia???

Estudo realizado no Departamento de Psiquiatria na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sobre os distúrbios alimentares mostrou que há confusão nos conceitos de Anorexia e Bulimia, além de alguns sentimentos fortes como culpa e onipotência em familiares.

De acordo com as pesquisas as distorções envolvem ainda pessimismo dos pais em relação a recuperação do paciente portador de anorexia nervosa e subestimação da doença.

Os pesquisadores chegaram aos resultados com base em revisão e análise de artigos publicados na literatura especializada entre 1990 e 2006.

Os estudos selecionados mostram a situação de familiares após diagnóstico de distúrbio alimentar, todos com pacientes do sexo feminino. O contato inicial com a doença, cria nos pais ansiedade e medo, "Muitas vezes eles expressam a incredulidade com relação ao diagnóstico", descreve um dos pesquisadores.

A subestimação foi associada à crença de que alterações do comportamento da filha seria uma postura típica e natural da adolescência.

Isso pode ocorrem tanto pela falta de conhecimento do distúrbio quanto pelo mecanismo de negação da doença.

Culpa, tristeza e sensação de impotência são os mais relacionados pela família, que ainda expressam o medo de perder o parente portador do transtorno.

De acordo com a pesquisa os pais também se sentem responsáveis pelo desenvolvimento do transtorno alimentar de suas filhas e acreditam que poderiam ter influenciado.

A OBSESSÃO pela MAGREZA!

Reféns da busca desenfreada por padrões de beleza estabelecidos no cinema, mundo da moda ou publicidade, jovens e adolescentes se empenham em alcançar formas e contornos nem sempre tangíveis.

A obsessão pela magreza pode desencadear a bulimia nervosa e anorexia nervosa, doenças essas que são classificadas no grupo dos transtornos alimentares pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Embora não se saiba com exatidão o número de bulímicos e anoréxicos no Brasil e no mundo, é certo que ambas são realidade em praticamente todos os países.

A anorexia atingi 1% da população mundial feminina, e a bulimia chega a tingir 5%. São doenças psiquiátricas crônicas causada por uma complexa interação entre aspectos genéticos, psicológicos e sociais.

A prevalência em homens é de 5 a 10 vezes menor que a incidência entre as mulheres, porém o impacto na vida do doente e dos familiares é desastroso em todos os casos.

Os sinais e sintomas mais frequentes em anorexia são: o medo de engordar e as mudanças no comportamento alimentar, caracterizado pela recusa de alimentos.

Já em bulimia são: comportamento compulsivo ao se alimentar seguido da tentativa de eliminar o que foi ingerido (provocando o vômito ou com a utilização de laxantes).

Segundo psiquiatras, embora crônico os dois problemas são possíveis de tratamento quando o diagnóstico não for tardio.

Essa busca desenfreada pela Beleza, causa muitos riscos e danos a nossa saúde quando a pessoa atinge esses extremos, uma alimentação equilibrada e saudável é o que o organismo necessita, ficar sem comer não resolve em nada, e não leva a beleza alguma.

Desnutrição prejudica o crescimento

Segundo relatório publicado na quarta-feira (11/11/09), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) diz que existem cerca de 195 milhões de crianças com até cinco anos em países em desenvolvimento com problemas de crescimento por causa da desnutrição.

De acordo com o documento, nesses países ainda há 129 milhões de crianças abaixo do peso para essa mesma faixa etária.

O Unicef calcula que cerca de um terço das crianças que morrem nesses países tem relação a desnutrição.

O relatório analisou 136 países em desenvolvimento indicando progressos contra a desnutrição, sendo que, foi divulgado poucos dias antes do início da Cúpula sobre segurança alimentar, que reunirá chefes do Estado de Roma na Itália, entre os dias 16 e 18/11.

Sobre o Brasil:

Das regiões analisadas, a América do Sul é uma das que mais fez progresso para cumprir a Meta de Desenvolvimento do Milênio, de diminuir pela metade as taxas de crianças desnutridas entre 1990 e 2015.

Segundo estudo do Unicef, quase todos os países sul-americanos estão no caminho de atingir a meta, porém segundo o estudo a África é a região do mundo com os piores resultados.

Desde 1990, a proporção de crianças desnutridas em países em desenvolvimento caiu em um sexto, segundo dados do Unicef e fornecidos por outros órgãos como a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Banco Mundial.

No mundo 200 milhões de crianças sofrem de desnutrição

A desnutrição é uma doença causada por uma dieta inapropriada, hipocalórica e hipoproteíca, também pode ser causada por mal absorção de nutrientes ou anorexia.

Possui influência de fatores sociais, psiquiátricos ou simplesmete patológicos.

Segundo o Unicef, cerca de 200 milhões de crianças que vivem em países em desenvolvimento, sofrem atraso no crescimento como consequência da desnutrição crônica.

A diretora executiva do Unicef em entrevista coletiva, disse que " a desnutrição tira a vitalidade das crianças e faz com que uma série de doenças contra as quais o organismo poderia defender-se se tornem mais perigosas".

De acordo com um relatório "Acompanhamento dos progressos de nutrição em crianças e mães", mais de 90% das crianças que sofrem atraso no desenvolvimento e crescimento vivem na África e na Ásia.

Quem sobrevive a desnutrição severa, costuma ter problemas de saúde pelo resto da vida.

Índice de Massa Corporal (IMC)

Para saber se uma pessoa é saudável ou muito magra ou muito gorda, somente o peso é pouco, para fazer essa análise é importante levar em consideração a altura das pessoas, sendo que, o dado para fazer a relação entre peso e altura é o Índice de Massa Corporal, mais conhecido como IMC.

Para o cálculo do IMC, usa-se a seguinte fórmula:

IMC: peso dividido pela altura elevada ao quadrado.

Existem parâmetros que determinam em que estágio o indivíduo se encontra, sendo eles:

> Abaixo de 18,5: peso abaixo do normal, deve ser verificado se há algum fator causando essa baixa no peso e se o mesmo pode estar ameaçando a saúde do indivíduo;

> Entre 18,5 e 24,9: peso normal, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde, esse peso é considerado normal;

> Entre 25 e 29,9: sobrepeso ou pré-obesidade, esse peso poderá apresentar riscos consideráveis para a saúde, podendo haver algumas alterações na pressão arterial, diabetes ou aumento no colesterol, muito importante que seja feito um planejamento alimentar adequado, seguido por atividades físicas;

> Entre 30 e 34,9: obesidade grau 1, o risco é aumentado para diversas doenças como, diabetes, hipertensão arterial, infarto do miocárdio e diversos tipos de câncer, a pratica de atividades físicas e um planejamento alimentar também são de extrema importância;

> Entre 35 e 39,9: obesidade grau 2, risco muito aumentado para doenças, incluindo as citadas acima, nessa fase da obesidade o tratamento é fundametal, associado com uma alimentação equilibrada e atividades físicas;

> 40,0 e acima: obesidade grau 3, conhecida também como obesidade mórbida, sendo que o risco é extremamente maior para as doenças citadas acima, a obesidade nesse grau é considerada grave e dever ser tratada com todos os recursos disponíveis.

Vale lembrar que uma alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas e um acompanhamento nutricional é muito importante, não só em situações como a da obesidade, mas também em situações de normalidade, melhorando assim hábitos alimentares e prevenindo a obesidade.

(sugestão de assunto do leitor)

Obesidade na Adolescência

Adolescência: Fase de indecisão e transição, provocada pela grande demanda de informações recebidas a todos os instantes, porém necessárias para o desenvolvimento e crescimento do ser humano, tanto na área física quanto na emocional.

Período onde ocorrem diversas transformações físicas e psicológicas influencias por fatores étnicos e genéticos, fase de grandes transformações que possuem uma grande influência sobre os hábitos alimentares.

Um problema que está afetando uma boa parte da população jovem é a obesidade, sendo que, a mesma alcançou proporções de epidemia em muitos países desenvolvidos.

Por causa de suas condições, adolescentes obesos na maioria das vezes podem possuir sérios problemas emocionais, sofrendo muitas vezes de depressão e outros problemas que estão ligados as suas condições físicas.

No organismo das pessoas as calorias obtidas através do consumo de alimentos e que não são utilizadas, são armazenadas nas células do corpo, no tecido adiposo.

Em termos científicos, a obesidade acontece quando uma pessoa armazena uma quantidade muito grande de energia, ou seja, o tecido adiposo cresce exageradamente.

As causas para esse desequilíbrio entre calorias ingeridas e as queimadas pode variar de indivíduo para indivíduo e também estão relacionados com fatores, genéticos, ambientais, psicológicos, entre outros.

Alguns fatores psicológicos que contribuem para a obesidade:

- muitos adolescentes comem em resposta a emoções negativas como, tristeza, raiva ou tédio;

- reação a contrariedades;

Fatores genéticos:

- obesidade tende a ocorrer em membros da mesma família, sugerindo um forte impacto de herança genética;

- na genética de cada indivíduo estão contidas informações das necessidades energéticas que o mesmo necessitará em momentos de carência alimentar, sendo que, alguns indivíduos consomem melhor essas reservas, mantendo assim o seu peso ideal, enquanto outros podem não consumir de forma adequada, levando assim a obesidade.

Fatores ambientais:

- estilo de vida de cada indivíduo, influência muito na alimentação;

Algumas dicas para a prevenção da obesidade:

-Aprender a reconhecer e controlar as características do ambiente que o fazem comer mesmo quando não está com fome;

-Ser mais ativo fisicamente;

- Manter um registro do que come e das atividades físicas;

- Aprender a escolher refeições mais nutritivas e menos gordurosas.

Obesidade na Infância

A obesidade nessa etapa da vida e na adolescência pode adiantar complicações cardiovasculares em até 20 anos, segundo o Doutor Raul Dias dos Santos, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas.

As crianças que possuem histórico de doenças cardíacas na família e estão acima do peso ideal, podem desenvolver síndrome metabólica e devem medir colesterol logo aos dois anos de idade.

A obesidade acarreta com o tempo outras disfunções no organismo, como o aumento progressivo da pressão arterial e dos níveis de glicose e triglicérides no sangue.

"A síndrome é uma bomba-relógio que pode causar precocemente o aparecimento de diabetes e de doenças do coração e dos vasos", alerta o médico.

Devido ao sedentarismo e a alimentação desequilibrada, a aceleração do processo de aterosclerose pode se manifestar em jovens com faixa etária de 18 anos, sendo que, a aterosclerose é caracterizada pelo envelhecimento de vasos e artérias do organismo.

Uma alimentação saudável e a pratica de exercícios físicos devem ser inseridos já na infância, sendo que, é nessa fase da vida que deve ser implantado hábitos saudáveis.

Alimentação saudável, equilibrada é essencial para que ocorra um desenvolvimento saudável da criança.

Obesidade

A Obesidade é uma situação que preocupa cada vez mais a população e os profissionais na área de saúde, cada vez mais pessoas tornam-se obesos e mais pessoas mantêm-se obesos.

O modo mais fácil de quantificar o peso é dividi-lo pela altura multiplicada por ela mesma, esse resultado dará um valor chamado de Índice de Massa Corporal, mais conhecido por IMC.

Valores de IMC de 20 a 25 podem ser considerados eutróficos, ou seja, normal, IMC entre 25 e 30 é chamado de sobrepeso, sendo considerado de baixo risco. Um IMC de 30 a 35 é considerado Obesidade Grau I, e traz um risco moderado, um valor de IMC entre 35 e 40 é considerado Obesidade Grau II e traz um risco mais elevado, por final um IMC acima de 40 é considerado Obesidade Grau III ou mórbida e traz um risco muito elevado para a saúde.

O peso em excesso sobrecarrega o nosso coração, fazendo-o trabalhar sob um regime de pressões elevadas que somando a outros fatores de risco, torna-se propício para o infarto e para as arritmias.

Indivíduos obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante na expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida.

Aproveitar o verão mantendo a saúde

No Brasil, essa estação do ano tem inicio em 21 de Dezembro, época propícia para o lazer, porém sem descuidar da alimentação.

Cuidados na conservação e armazenamento de alimentos é essencial para que não ocorra intoxicações alimentares, vale lembrar que devido as altas temperaturas os alimentos podem sofrer deterioração mais rapidamente.

No momento da compra de frutas e verduras procure evitar os alimentos que estejam batidos, amassados ou com seu aspecto geral indesejável, sendo que, o armazenamento dever ser feito logo após as compras e sob refrigeração, dessa forma pode-se evitar o desenvolvimento de micorganismos deteriorantes.

Também não podemos descuidar da hidratação nessa época do ano, pois as perdas de líquidos e sais minerais pelo organismo são maiores do que em outras estações do ano , devido a transpiração excessiva, do esforço físico ou de outras alterações que possam acometer o organismo.

Dessa forma a desidratação pode ocorrer mais facilmente e um método de preveni-la, além do uso de roupas mais leves é fazer exercícios físicos nos períodos mais frescos do dia antes das 10 horas e depois das 15 horas, também estar atento a preparação e seleção de alimentos e a ingestão de líquidos deve ser feita constantemente.

No verão devemos dar mais atenção as bebidas a serem consumidas, bebidas alcoólicas podem levar a desidratação, pois o álcool "retira" das células a água, agindo assim como um diurético, estimulando a formação de urina e consequentemente a perda de água pelo organismo.

No suor, além de água perde-se sais minerais, principalmente o sódio, potássio e o cloreto, sendo estes importantes para o equilíbrio do organismo, sendo necessária a sua reposição. Para que essa reposição seja feita, uma boa opção são os sucos de frutas naturais que são fontes de vitaminas, sais minerais e água, escolhendo sempre as frutas da época e incluindo pelo menos uma fruta cítrica no seu cardápio (fontes de vitamina C), além dos sucos a água de coco também´é uma fonte de sais minerais e considerada isotônico natural.

Então aproveite o verão, sem esquecer que os princípios que regem uma alimentação equilibrada são a variedade, moderação, equilíbrio entre os nutrientes energéticos (pães, cereais, tubérculos), reguladores (frutas, verduras, legumes), construtores (ovos, carnes, leite e derivados) e energéticos adicionais (óleos, gorduras).

UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA É A BASE DE UMA VIDA SAUDÁVEL!

APROVEITE O VERÃO E MANTENHA A SUA SAÚDE!!

Vontade de comer guloseimas

A sensação é irresistível, você experimenta, promete que irá comer somente um pedacinho e quando percebe: acabou!
E a dieta , "já era".
Cientistas descobriram que alguns alimentos liberam substâncias que são capazes de "enganar"o cérebro, que passa a achar que necessita comer mais, sendo que, essa "tentação" é difícil de ser vencida.
Quando ingerimos os alimentos eles são digeridos e absorvidos pelo organismo, no momento em que os nutrientes são carregados para a circulação sanguínea, os hormônios entram em ação, levando uma mensagem para o cérebro, mais precisamente no hipotálamo, onde a mesma é decodificada fazendo o cérebro emitir para o restante do corpo uma resposta de saciedade.
Porém alimentos que contém em sua composição gordura saturadas, como pipocas, chocolates, batata-frita, sorvetes, entre outros, conseguem "enganar" esse mecanismo, fazendo a pessoa continuar a comer.
Essas calorias vazias como são chamadas, atrapalham a absorção de determinadas vitaminas e minerais.
Por outro lado, os alimentos ricos em fibras como frutas, verduras, legumes, cereais, geram para o cérebro uma resposta mais "verdadeira" de que o corpo está satisfeito.
Porém, a população está mais habituada a comer alimentos com gordura saturada, esquecendo que uma alimentação saudável é a fonte de saúde.
Portanto, a reeducação alimentar é fundamental, controlando a vontade de comer alimentos ricos em gordura saturada, preferindo assim alimentos mais naturais.

Má-Nutrição ocasiona milhares de mortes por ano

Milhares de crianças não consomem nutrientes que são de extrema importância para o seu desenvolvimento saudável.

Mais de um terço das mortes que ocorrem em crianças e cerca de 11% das doenças que afetam tanto mães quanto filhos ocorrem por má-nutrição, essa pesquisa foi realizada por especialistas internacionais e foi publicada na última edição da Revista Médica Lancet.

Segundo a pesquisa, cerca de 3,5 milhões de crianças morrem todos os anos por má-nutrição pela deficiência de vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento ainda no útero ou falta de comida.

O estudo ainda aponta que crianças que não possuem uma boa alimentação podem ter problemas nos estudos e crescimento atrofiado.

Os especialistas apontam que o período que vai da gravidez até os dois anos de idade é crucial para evitar os efeitos irreversíveis da desnutrição.

Sobre o Brasil os pesquisadores apontam o avanço substancial nos atendimentos básicos de saúde, saneamento básico e água e melhorias na educação das mulheres.

O estudo também aponta que pôr um fim na fome e má-nutrição está entre as prioridades implementadas no Brasil.

Pirâmide Alimentar

O avanço na ciência da alimentação e nutrição nos últimos anos tem sido constante, sendo que, esses avanços devem ser usados para a melhoria da qualidade de vida das populações.

A Pirâmide Alimentar é uma forma gráfica de distribuição dos alimentos para uma melhor compreensão por parte da população, sendo que, apresenta todos os grupos alimentares e suas respectivas porções para compor uma dieta adequada nutricionalmente.

Dividida em quatro grupos, sendo eles:

1° Grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes;

2° Grupo das hortaliças e grupo das frutas;

3° Grupo de leites e seus derivados e grupo das carnes, ovos e o grupo das leguminosas;

4° Grupo dos óleos e gorduras e o grupo dos açúcares.

É importante que a Pirâmide Alimentar seja sempre avaliada e adaptada em função dos objetivos a que se destina, respeitando os hábitos alimentares locais e mantendo-se como um guia prático de orientação nutricional.

(Alguns dados acima descritos foram retirados do artigo: Pirâmide Alimentar Adaptada: Guia para escolha de alimentos)

Nutrição

Nutrição: Ato ou efeito de Nutrir(se), conjunto de processos e assimilações dos alimentos.

É a ciência que investiga e controla a relação homem/alimento, para promover a saúde humana. Conjunto de todos os processos que envolvem a ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção dos nutrientes, possuindo a finalidade de produzir energia, mantendo assim as funções do organismo.

A Nutrição é considerada uma profissão do futuro, sendo que, a sua importância tem aumentado muito devido a busca da população por hábitos alimentares mais saudáveis, auxiliando na prevenção de doenças, recuperação e a manutenção da saúde, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida das populações.