sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Produtos 'naturais' para emagrecer têm mistura de remédios pesado

Agência americana detectou presença de anfetaminas e laxantes neles.

Não existe fórmula mágica para o emagrecimento, lembra médico. O FDA, agência reguladora do mercado de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, publicou uma lista com produtos pretensamente naturais misturados com medicamentos.

Esses produtos antes vendidos livremente foram retirados do mercado de forma voluntária pelos fabricantes ou recolhidos pelas autoridades. Todos eram vendidos como suplementos naturais para emagrecimento. A primeira lista foi publicada em dezembro de 2008, com 28 marcas.Quando foram analisados nos laboratórios, a surpresa: dentro da pílulas foram encontrados medicamentos como anfetaminas, diuréticos, laxantes e sedativos.

O mercado relacionado com o emagrecimento, somente nos Estados Unidos movimentou US$ 56 bilhões em 2008. Para este ano, mesmo com crise econômica, a previsão é de um crescimento de cerca de 15% nos gastos com suplementos dietéticos, tratamentos médicos e cosméticos.

No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária também vem atuando nesse mercado, recolhendo produtos de forma constante nos últimos anos. Em 1997 o Conselho Federal de Medicina publicou uma resolução proibindo a prescrição associada de anfetaminas e outros medicamentos com fins de emagrecimento.


Um jornal da comunidade brasileira no estado de Massachussets relatou a apreensão de comprimidos para emagrecer naturais, contrabandeados do Brasil para os Estados Unidos, onde eram vendidos como tratamentos naturais. Uma brasileira foi internada com sintomas cardíacos causados pelos remédios, o que acabou levando à fonte das pílulas.


A solução mágica para emagrecer infelizmente não existe. Somente uma dieta equilibrada, exercícios físicos e hábitos saudáveis de vida podem ter um efeito duradouro, sem colocar a saúde em risco.


As informações acimas descritas foram retiradas do site da globo.com (http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1018957-5603,00-PRODUTOS+NATURAIS+PARA+EMAGRECER+TEM+MISTURA+DE+REMEDIOS)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sibutramina no Brasil

Anvisa alertará sobre riscos, mas não proibirá medicamento contra obesidade no Brasil.

Sibutramina foi proibida na Europa por risco de doenças cardiovasculares, o parecer definitivo da agência deverá ser dado em fevereiro.

A substância sibutramina, utilizada no tratamento da obesidade, continuará liberada no Brasil, informou ao G1(globo.com) o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo, nesta terça-feira (26). Segundo ele, o órgão fará um alerta sobre os riscos cardiovasculares trazidos pelo medicamento, mas não irá proibi-lo.


Os medicamentos à base de sibutramina – vendidos sob os nomes Reductil, Reduxade, Zelium e Meridia – foram suspensos na Europa na última quinta-feira (21). Para a Agência Europeia de Medicamentos (Emea), a substância pode causar problemas como ataque cardíaco ou derrame.


Segundo Raposo, a Anvisa optou por não proibir o remédio porque os estudos que fundamentaram a decisão do Emea foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. “Fica o alerta para que os médicos façam uma avaliação bem criteriosa, observando se os pacientes têm alguma doença ou condição prévia, como diabetes ou hipertensão.”

Em fevereiro, uma câmara técnica da Anvisa fará uma análise mais detalhada sobre a sibutramina e emitirá um parecer. Com base nesse estudo, a agência poderá mudar a bula do remédio, impor maior controle sobre a emissão de receitas ou mesmo proibir a substância.

Mais risco

No final de 2009, um grupo norte-americano pediu a proibição do medicamento nos EUA. Um estudo analisado pela agência responsável pelo controle de drogas e alimentos no país (FDA, na sigla em inglês) havia indicado que 11,4 % dos pacientes que tomaram medicamento à base de sibutramida morreram ou sofreram paradas cardíacas ou derrames, enquanto o número foi de 10% para os pacientes que tomaram placebo (pílulas falsas feitas de açúcar).

A decisão da agência brasileira é parecida com a norte-americana, que na última quarta-feira (21) lançou um comunicado pedindo que os fabricantes de medicamentos aumentassem as contraindicações, mas não proibiu o uso da substância.

'Primeira opção'

Segundo o endocrinologista José Marcondes, do hospital Sírio-Libanês, a sibutramina é a primeira o opção no tratamento da obesidade, já que outras drogas que combatem o problema podem apresentar ainda mais efeitos colaterais. “Das opções que a gente tem, é a mais segura. Quem não reage [à sibutramina] tem que usar drogas mais antigas”, afirma.

O médico avalia que os efeitos positivos contra a obesidade compensam os efeitos colaterais. “Sabemos que na obesidade temos aumento da frequencia cardíaca e de pressão. Revertendo isso, diminuem o nível de pressão e frequência. É um risco que vale a pena”, avalia.

Marcondes ressalta, contudo, que os pacientes devem ter acompanhamento das suas condições cardiovasculares durante o tratamento. “São necessários exames de rotina, como tirar pressão e avaliar a frequencia cardíaca”. O médico avisa também que o medicamento só é prescrito nos casos em que os pacientes não conseguem vencer a obesidade por meio de exercícios físicos e de mudanças na alimentação.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Brasileiro está mais alto e gordo, mas morre menos do coração


Dados do ministério mostram que índices de desnutrição caíram e que diabete faz mais vítimas no País.

O brasileiro está mais alto e morre menos de doenças de coração. Em compensação, está mais gordo e morre mais de diabete. A conclusão está em dados preliminares de um estudo divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Intitulada Saúde Brasil 2008, a pesquisa constata mudanças no perfil nutricional brasileiro. O País sai de um estado de desnutrição para o sobrepeso: 43,3% das pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais estão com o peso acima do ideal. "Há uma redução expressiva na subnutrição, especialmente na população infantil, mas há também uma má qualidade na alimentação, além da falta de atividade física", disse Deborah Malta, uma das responsáveis pela pesquisa. "A obesidade já significa um problema importante na saúde pública."

A pesquisa aponta ainda que as crianças brasileiras estão cada vez mais altas e perto do padrão internacional estipulado pela Organização Mundial de Saúde. E os índices de desnutrição caíram. Em 1996, a desnutrição atingia a 13,4% das crianças com menos de 5 anos. Em 2006, caiu para 6,7%.

A combinação de um programa estruturado e nacional de imunizações, o aleitamento materno, o acompanhamento do peso e a melhora do atendimento às doenças respiratórias explicam o fato de as crianças brasileiras estarem mais altas, avalia a Sociedade Brasileira de Pediatria. "As crianças brasileiras ficam um ano a menos doentes do que anteriormente em razão de todos esses fatores", afirma Romolo Sandrini Neto, presidente do Departamento Científico de Endocrinologia da entidade. "É por isso que defendemos o direito ao aleitamento por seis meses." Atualmente no Brasil a licença maternidade por este período é uma decisão facultativa das empresas.

O estudo mostra ainda que o brasileiro adulto está mais alto: as mulheres ganharam 3,3 centímetros entre 1989 e 2003, enquanto os homens aumentaram 1,9 centímetro no mesmo período. A tendência de crescimento é maior entre os meninos de 10 a 19 anos.

DIABETE

Segundo o ministério, os indicadores de mortalidade no Nordeste são os piores, mas não foram divulgados números da região. No País, entre 1990 e 2006, o risco de morte por diabete passou de 16,3 por 100 mil habitantes para 24 por 100 mil.

As mortes por doenças cardiovasculares, porém, sofreram uma queda de 20%, entre 1990 e 2006. A Sociedade Brasileira de Cardiologia destacou que a diminuição das mortes por doenças cardiovasculares, aquelas que mais matam no País, deve ser atribuída à melhora dos tratamentos e à queda do tabagismo. Em 1989, 31% da população fumava regularmente. Esse índice caiu para 16,3% em 2008.

"Ao mesmo tempo em que ficamos contentes, há um aumento da obesidade e do diabete, o que é uma bomba relógio", disse Rui Ramos, diretor de promoção da saúde da sociedade. O diabete e a obesidade contribuem para as mortes por problemas cardiovasculares.

Os especialistas consideraram "estranho" o ministério separar dos óbitos por problemas circulatórios das mortes por diabete. Isso porque a maioria dos diabéticos morre de problemas circulatórios. Questionada pelo Estado, a pasta reconheceu que entre os casos de mortes de diabéticos estão pessoas que tiveram como causa de morte doenças circulatórias associadas ao diabete.

"Praticamente não temos no Brasil mortes causadas diretamente pelo diabete. Isso porque o sistema público de saúde distribui medicamentos e insumos contra a doença", diz Antonio Roberto Chacra, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

NÚMEROS

75% foi a redução do déficit de altura entre as crianças com até 5 anos.

Entre adolescentes de 10 a 19 anos, a queda foi de 70%

43,3% das pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais brasileiras
estão acima do peso ideal

20% foi o quanto caiu o número de mortes por doenças cardiovasculares no
Brasil entre 1990 e 2006

47,2% foi o aumento do número de mortes por diabetes entre os brasileiros,
no mesmo período

97,2% foi o quanto caiu a mortalidade entre crianças com até 1 ano, por
doenças imunizáveis, no período entre 1980 e 2005

Fonte: CFN

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sibutramina

A agência de medicamentos da Europa recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina.


A sibutramina é usada nos remédios Meridia e Reductil do laboratório Abbott. O laboratório suspendeu a venda na Europa, mas manteve os medicamentos com sibutramina aqui no Brasil.


O Meridia, ou sibutramina, é um inibidor de apetite aprovado para tratar a obesidade em adultos, porém, o medicamento pode causar efeitos colaterais desde dor de cabeça e constipação até pressão alta e aceleração do batimento cardíaco. O Abbott afirma que a relação risco-benefício dos medicamentos é positiva, quando usados conforme a bula.


Histórico da Sibutramina


No início da década de 80, a sibutramina foi desenvolvida como antidepressivo, agindo em áreas do cérebro que controlam não somente o humor e sensação de bem estar, como também o apetite.


Em novembro de 1997, o FDA (Food and Drug Administration), agência americana que controla a qualidade de alimentos e medicamentos, aprovou nos EUA o uso da sibutramina para o controle do peso. A sibutramina auxilia na redução do peso promovendo um aumento da sensação da saciedade agindo também sobre a compulsão alimentar e como inibidora da sensação de fome. Estudos recentes, ainda controversos, atribuem a sibutramina um aumento da taxa metabólica de repouso (aumentaria o gasto calórico em situações de repouso). Existe ainda a possibilidade de que outros mecanismos, ainda desconhecidos, sejam responsáveis pela perda de peso em pacientes usuários desse medicamento.

A sibutramina age inibindo a reabsorção, recaptação e a degradação de neurotransmissores como a serotonina, noradrenalina e a dopamina, fazendo com que essas substâncias fiquem disponíveis por mais tempo estimulando os neurônios. Em estudo publicado em agosto de 2000 no Journal of Neurochemistry, Volume 75, 2ª edição - Balioglu, A. e Wurtman, RJ pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge - demonstraram que, em ratos, a sibutramina eleva a concentração extracerebral de dopamina e de serotonina e sugerem que a ação antiobesidade do medicamento pode ser resultante das mudanças provocadas por esse aumento da dopamina atuando no cérebro, assim como por alterações metabólicas resultantes desse aumento de serotonina circulante.


Demétrio, S. e Oliveira, AM. , da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-FMRP- Departamento de Farmacologia - verificaram os efeitos da sibutramina em ratos Wistarmachos submetidos ao modelo experimental de ansiedade do labirinto em T elevado (LTE). Este modelo procura gerar em um mesmo animal respostas defensivas condicionada (esquiva inibitória) e incondicionada (fuga), as quais têm sido correlacionadas à ansiedade generalizada e ao pânico, respectivamente. Os resultados mostram que a sibutramina inibe a resposta de esquiva inibitória, sugerindo efeito ansiolítico e inibe a fuga no LTE, indicando efeito antipânico..A sibutramina possui ainda outros efeitos independentes da perda de peso:


- Diminuição do nível de insulina plasmática;

- Aumento de HDL (colesterol "bom") plasmático;

- Redução de LDL (colesterol "ruim") e triglicérides plasmáticos.


Ainda não há estudos sobre sua ação sobre crianças e adolescentes: não é indicada sua prescrição para pacientes com menos de 16 anos de idade. Não deve ser usada nas seguintes situações:


· associada aos inibidores da monoaminooxidase (IMAOs): deve haver pelo menos duas semanas de intervalo após a interrupção dos IMAOs antes do início do tratamento com sibutramina;

· associada a outros medicamentos anorexígenos, descongestionantes, sedativos da tosse, ergotamina e derivados, lítio,

· antecedentes de transtornos alimentares como anorexia nervosa ou bulimia;

· Glaucoma;

· hipertensão arterial (ou história de);

· Doença ou dano cerebral;

· Convulsões (ou história de);

· Doença cardíaca (ou história de);

· Acidente vascular cerebral (ou história de);

· Litíase biliar (ou história de);

· Patologias renais severas;

· Patologias hepáticas severas.


Efeitos Colaterais


Existem também efeitos colaterais, que de pessoa para pessoa pode variar:

- Boca seca;

- Enjoô;

- Gosto diferente na boca;

- Desregular ciclo mesntrual,dor de cabeça ou nas articulações;

- Irritação estomacal;

- Prisão de ventre;

- Insônia ou sonolência;

- Vertigem;

- Pode subir a pressão sanguínea, ficar atento;

- Pode ocorre aumento ou diminuição da libido;


O remédio deve estar aliada a reeducação alimentar, exercícios físicos, para obtenção de resultados satisfatórios.


Entretanto, a melhor forma de perder peso, é através de uma alimentação saudável em conjunto com atividades físicas diárias, em caso de maiores dúvidas procure a/o Nutricionista(o).

As informações acima descritas foram retiradas do Jornal Nacional(25/01/2010); Centro de Vigilância Sanitária (http://www.cvs.saude.sp.gov.br/at_03-01.asp)


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Culto ao corpo sem saúde

O número de pessoas que usa anabolizantes triplicou nos últimos anos. Em 2001, 0,3% dos entrevistados que participaram do I Levantamento Familiar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil assumiram tal prática. No último levantamento, 0,9% afirmaram já ter ingerido ou injetado no organismo alguma substância que acelere o crescimento ou a definição muscular. O uso frequente desses hormônios tem estimulado a vigorexia dentro das academias.

A vigorexia é uma doença caracterizada pelo desejo compulsivo em se tornar cada vez mais forte e "sarado". A busca pelo corpo perfeito, que nunca tem fim, ocupa a mente do indivíduo 24 horas por dia. "A todo momento a pessoa pensa na hora de ir para a academia, na hora de tomar a droga, na alimentação e nos suplementos", informa o professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), João Lindolfo Borges.

O transtorno é parecido com o da anorexia nervosa. Apesar de visualmente forte, a imagem que o vigorexo visualiza no espelho é de uma pessoa franzina e fraca, daí o desejo insano pela prática de atividade física, esteróide - a famosa bomba - e a suplementação.

"Esse transtorno começa na cabeça, são pessoas emocionalmente fragilizadas que buscam no corpo algo que falta dentro delas", explica o professor. As pessoas que se encaixam neste quadro quase nunca percebem que estão doentes e que precisam de ajuda. "O tratamento para o vigorexo é multidisciplinar", diz o mestre da UCB. O vigorexo precisa buscar ajuda tanto clínica quanto psicológica.

REFLEXOS IRREVERSÍVEIS

O reflexo da introdução dos hormônios de crescimento no organismo muitas vezes são irreversíveis. Dentre eles estão a infertilidade masculina e a mudança do timbre de voz, no caso da mulher. Além disso, o uso de anabolizantes pode desenvolver câncer de pâncreas, acelerar o desenvolvimento de câncer de próstata, alterar o comportamento - tornando o indivíduo mais agressivo - HIPERTENSÃO e retenção hídrica, entre outros.

Predominantemente usado por homens, os anabolizantes têm sido bem aceitos dentro do universo feminino. As mulheres têm cultuado músculos cada vez mais acentuados. No fim de novembro, a escravidão por esse padrão de beleza resultou na morte de uma adolescente de 16 anos, em São Paulo, a mesma teve morte cerebral após sofrer uma parada cardíaca supostamente depois de utilizar anabolizantes.

Estética e dependência


O Distrito Federal na Guerra Contra as Drogas foi tema do fórum promovido pelo Jornal de Brasília, no dia 3 de dezembro, no auditório do UniCeub. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a droga é toda "substância que, quando administrada ou consumida por um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções, com exceção daquelas substâncias necessárias para a manutenção da saúde normal".

Os anabolizantes se enquadram perfeitamente nessa definição. Os hormônios, de uso medicinal, quando usados por pessoas que não necessitam podem acarretar problemas sérios de saúde e dependência.

Há dois anos um jovem de, 24 anos, começou a usar esteróides. Hoje ele se considera dependente, mas não cogita parar de se drogar. "Resolvi fazer uso das drogas por estética. É a única forma de quebrar os limites genéticos", justifica. Manter o vício despende dinheiro com os hormônios, testosterona ou similares, suplementação e academia. A produção e comercialização de substâncias esteróides anabolizantes são sujeitas à Receita de Controle Especial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nem por isso o mesmo encontra dificuldades em comprálas. "Sempre existe um mercado paralelo. Também existem laboratórios brasileiros clandestinos", revela.

EFEITOS

No homem: diminuição ou atrofia do volume testicular, redução da contagem de espermatozóides, impotência, infertilidade, calvíce, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar, aumento da próstata e ginecomastia (desenvolvimento de glândulas mamárias), nem sempre reversível.

Na mulher: crescimento de pêlos com distribuição masculina, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa e diminuição de seios (atrofia do tecido mamário).


Fonte: CFN

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os cuidados nas férias

Durante as férias é muito comum viajar e por este motivo (novos lugares, comidas diferentes...) é normal sair da dieta habitual e se descuidar com a alimentação. Porém, a falta de atenção na hora de comer pode causar problemas que façam com que o período de descanso se transforme num caos.

No Brasil, o verão começa no dia 21 de dezembro e, por causa das altas temperaturas, uma das características desta estação, as praias brasileiras costumam receber milhares de visitantes. Como se trata de uma época quente, a alimentação deve ser leve, evitando-se gorduras e exagerando na ingestão de água, para manter o corpo sempre bem hidratado.
Frutas ricas em líquidos, como a melancia, o melão e a laranja, são ótimas para repor a perda de água do organismo.

Ao consumir carnes, dê preferências para as mais leves, sem gordura, assadas ou grelhadas. A gordura é muito pesada, e com as temperaturas elevadas pode provocar um mal-estar.

Evite se alimentar em praias onde não se conhece a procedência dos ingredientes ou das condições higiênicas de preparo da comida. No calor, alguns alimentos podem desenvolver bactérias que causam intoxicação alimentar e intestinal. Neste mês de janeiro, várias pessoas lotaram os hospitais de São Paulo apresentando diarréia e vômito, muitos vindos de praias do estado, mas também do interior. Em Guarujá, litoral paulista, foram registrados mais de 1700 casos desde dezembro. Ainda não se sabem as causas, mas uma das hipóteses sugere a ingestão de alimentos estragados.

Mudança

Mas caso esteja no hemisfério norte, onde o inverno ocorre no mesmo período do verão no hemisfério sul, o corpo necessitará de alimentos mais energéticos para compensar a perda de calor para o ambiente frio. Entretanto, isso não significa comer exageradamente. A ingestão de fibras e cereais, assim como derivados do leite, é ideal para suprir este aumento no consumo de alimentos. Verduras e legumes também são importantes por fornecerem vitaminas e minerais.

No tempo frio, o consumo de bebidas alcoólicas, como vinhos aumenta. Porém, exagerar nas doses não é recomendado. O álcool desidrata o corpo, além de fornecer calorias vazias, ou seja, sem nenhum nutriente. Também é bom ficar atento ao consumo de líquidos, para uma hidratação correta, pois no tempo frio pode acontecer de não se hidratar direito.

Um prato típico do tempo frio é a sopa. Além de saboroso, pode ser muito nutritivo com a adição de carnes leves e vegetais, e também ajuda a manter o corpo hidratado. Cuidar da alimentação é importante para que as férias não terminem mais cedo.

Fonte: CFN

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pele Saudável com uma Boa Nutrição

O recurso ao botox ou gastar centenas, por vezes milhares em cremes que fingem desafiar a idade não são as únicas formas de manter a sua pele com um aspecto fresco, vigoroso e saudável. Uma das estratégias mais eficazes para fortalecer a saúde da sua pele é nutrir o corpo através de uma alimentação saudável e equilibrada. As investigações demonstram que consumir certos tipos de alimentos pode ajudar a prevenir rugas, danos causados pela exposição ao sol e manter a pele hidratada. Na próxima vez que for às compras, faça também uma lista para a sua pele.

Laranja, frutos vermelhos e produtos hortícolas

As frutas e legumes que possuem pigmentação vermelha apresentam altas taxas de antioxidantes que ajudam a prevenir o enrugar precoce da pele. As batatas-doces, tomates e o melão, por exemplo, podem ajudar a manter a sua pele firme e brilhante. Acrescente mais frutas e legumes como estes à sua alimentação diária. Quando fizer uma salada para o lanche, acrescente umas fatias de tomate, e troque as batatas fritas ou salgados por fatias frescas de melão.


Citrinos

Consumir citrinos numa base diária vai ajudar a manter a sua pele hidratada, o que a longo prazo vai prevenir as rugas. A vitamina C é um antioxidante muito poderoso que pode manter o colagénio na estrutura da sua face e impedir a flacidez. Contudo, e porque a vitamina C é solúvel na água, os níveis desta vitamina que podem ser armazenados no seu corpo são reduzidos, o que significa que terá de fortalecer o seu “stock” natural diariamente. As laranjas são uma das melhores fontes de vitamina C, mas as toranjas, limões e limas são também excelentes escolhas para manter os níveis de vitamina C regulares, sendo que, o colagénio começa a desaparecer a partir dos 30 anos. Misture laranja ou toranja nas saladas para uma combinação saudável e fresca de Verão. Esprema uns limões, lima ou laranjas e beba revigorantes limonadas ou laranjadas. Esprema um quarto de limão por cima de peixe grelhado ou de frango para um condimento exótico. As opções são variadas, seja criativo.

Chás

Os antioxidantes conhecidos com EGCG é uma poderosa substância que pode prevenir o acne, danos causados por exposição solar e inflamações de pele. O EGCG é também conhecido por combater o cancro da pele e outros tumores. Os chás, como o chá verde, chá preto ou chá branco são as melhores formas de ingerir o EGCG, já que bastam entre quatro a seis copos de chá por dia para beneficiar dos efeitos do EGCG na sua pele. Substitua gradualmente o café diário por chá – complementarmente a ajudar a sua pele, os antioxidantes presentes no chá serão poderosos promotores de saúde para todo o organismo.

Folhas Verdes

A vitamina A, um dos nutrientes mais importantes para a saúde da pele, combate o envelhecimento precoce, a formação de escamas e a desidratação. A vitamina A é também essencial para a renovação celular e promove o crescimento de nova pele. Os espinafres e brócolis, por exemplo, são excelentes fontes de vitamina A, sejam frescos, crus, cozidos ou cozinhados a vapor, os legumes de folhas verdes são excelentes agentes para a saúde da pele.

Peixe

Os ácidos graxos ómega 3 encontrados no peixe, como no salmão, atum, sardinhas ou mesmo no marisco, possuem propriedades anti-inflamatórias que combatem os danos causados pela exposição prolongada ao sol. Apesar de consumir peixe ser uma excelente forma de manter a sua pele radiante e gloriosa, mantenha moderado o consumo de marisco, de modo a não ingerir demasiado mercúrio. Comer peixe duas a três vezes por semana é suficiente, especialmente se a sua dieta já contempla bastantes alimentos saudáveis para a pele.

Fonte: Alimentação saudável seu guia de Nutrição