terça-feira, 31 de agosto de 2010

O que é Diabetes Tipo 2?

Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.

Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".

O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

Principais Sintomas:

Infecções freqüentes;
Alteração visual (visão embaçada);
Dificuldade na cicatrização de feridas;
Formigamento nos pés;
Furunculose.


Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que é Diabetes Tipo 1?

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

SINTOMAS

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Presidente Lula assina decreto que assegura o direito à alimentação


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, às 18h desta quarta-feira (25), em Brasília, o decreto que institui a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O documento define forma de gestão, financiamento, avaliação e controle social e busca assegurar o direito à alimentação adequada e saudável em todo o país, conforme prevê a Constituição Federal e a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan).

Essa política - iniciativa inovadora que visa fortalecer as estratégias de combate à fome - vai articular e integrar programas de diversos setores, garantindo o acesso aos alimentos e à água, e respeitando os aspectos regionais, étnicos e culturais. Um dos focos de prioridade são os brasileiros em situação de insegurança alimentar. Os principais programas que a compõem são o Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Programa Cisternas e as iniciativas de fortalecimento da agricultura familiar.

No decreto presidencial, também consta a forma de adesão de Estados, municípios e entidades ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que, entre outras medidas, estimulará a integração de esforços de governos e sociedade na gestão intersetorial e participativa para a execução de políticas que promovam o direito à alimentação. A assinatura faz parte das atividades da XVIII Reunião Plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Estarão presentes todos os conselheiros e observadores, além dos presidentes de conselhos estaduais.

A presidente da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional e ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Márcia Lopes, e o presidente do Consea, Renato Maluf, também participam do evento. A solenidade contará com a presença de ministros, governadores e representantes de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultur a (FAO).

Fome Zero - O governo federal, por meio da estratégia Fome Zero, priorizou as políticas voltadas para o combate a fome e a garantia do direito humano à alimentação. Criou os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA), a Rede de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição e ampliou significativamente o investimento público, levando praticamente à universalização programas como o Bolsa Família, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar (Pronaf).

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) foi criado para dar maior institucionalidade, maior integração dos programas, articular as três esferas de governo e garantir maior participação e controle social. O resultado dessas ações, principalmente a partir do MDS, fez o Brasil tornar-se referência mundial no combate à fome.

Este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condecorado pela Organização das Naçõe s Unidas (ONU) com o título de "Campeão Mundial na Luta Contra a Fome". Em 2009, durante a Cúpula Mundial da Alimentação, em Roma, o país também foi premiado pela o­nG Action Aid com o primeiro lugar entre os países em desenvolvimentos na mesma iniciativa.




Fonte: Consea

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Escovar os dentes corretamente pode prevenir doenças cardíacas

Bactérias causadoras de gengivite podem entram na corrente sanguínea. Alerta é dado por estudo escocês publicado no 'British Medical Journal'.

Uma pesquisa escocesa publicada no British Medical Journal, revista especializada em medicina, aponta que a saúde da boca está diretamente relacionada com a saúde geral do paciente. De acordo com o estudo feito com quase 12 mil pessoas, quem não escova os dentes, ou os escova apenas uma vez por dia, tem mais chance de ter problemas cardiovasculares.


O professor de odontologia Eduardo Rollo Duarte explica qual a relação entre a boca e o coração. "Pessoas que não escovam pelo menos duas vezes por dia tem 75% mais chances de terem problemas cardiovasculares. Muito provavelmente porque quem não escova bem ou escova pouco desenvolve gengivite, que é uma inflamação dos tecidos gengivais”, afirma o dentista.

Segundo os especialistas, as bactérias que causam a inflamação da gengiva entram na corrente sanguínea e podem se alojar nas artérias que irrigam o coração. Os parasitas seriam responsáveis por contribuir na obstrução da circulação do órgão, o que pode levar a um infarto.

Depois de fazer o tratamento dentário contra gengivite, o aposentado Élcio Bonasorte não só recuperou os dentes como conseguiu controlar o diabetes descompensado. "O primeiro pensamento da pessoa tem que ser esse, manter a boca sempre sadia", diz o paciente.

Os especialistas dão dicas de como fazer para fazer a escovação correta dos dentes. "Uma boa escovação começa com um forte bochecho com água, na pia do banheiro. A pessoa ao escovar precisa ver os movimentos, de preferência sem muita força, de forma circular em volta dos dentes com a ponta da escova, colocar as cerdas próximas à gengiva", afirma Eduardo.

“As escovas não duram. Eles devem ser trocadas com certa frequência. Toda vez que a escova estiver com as cerdas esgarçadas, com as pontinhas começam a ficar alteradas, a escovação não será eficaz, porque a cerda deve ser bem macia para poder limpar os dentes em volta da gengiva”, diz o dentista.

A escova de dentes deve ser trocada no máximo a cada dois ou três meses. Os dentistas dizem que não é preciso exagerar na quantidade de pasta de dente. O equivalente a um grão de ervilha é o suficiente, já que a parte importante da limpeza no uso adequado da escova.


Fonte: Site Globo, Portal G1

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Grão-de-bico combate a depressão, dizem pesquisadores

Já se sabe que o grão-de-bico está lotado de triptofano, um aminoácido fundamental para a produção da serotonina, substância que traz sensações agradáveis.
Apesar das vantagens, o grão-de-bico não ocupa lugar de destaque no ranking das leguminosas mais populares. Questão de gosto ou de preço? É difícil dizer, mas a verdade é que essa espécie custa pelo menos cinco vezes mais do que o feijão, que também já não é tão assíduo na mesa do brasileiro.
A relação custo benefício, porém, vale o investimento. Quem vive meio tristonho, sem motivo aparente, na certa mudaria de humor se botasse esse alimento no prato com frequência.

É provável que nossos ancestrais soubessem desse efeito, ou então teriam desistido do cultivo da planta, extremamente sensível às condições de clima e solo e também ao ataque de pragas. Hoje quem empresta sua chancela à leguminosa é a prestigiada revista científica internacional Journal of Archaeological Science, que divulgou recentemente o trabalho de pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Haifa, ambas em Israel, exaltando suas propriedades.

Por aqui nossos cientistas também dão seu aval ao grão-de-bico, boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas. "Boas doses desse composto resultam ainda em diversos efeitos fisiológicos, como maiores taxas de ovulação e melhora no padrão de desenvolvimento das crianças", diz Leonardo Boiteux, pesquisador do centro nacional de pesquisa de hortaliças da Embrapa, empresa brasileira dedicada ao estudo e ao desenvolvimento agropecuário.
A nutricionista Andréa Penatti Ferreira, que recentemente estudou as alterações químicas do grão-de-bico durante o cozimento para a sua dissertação de mestrado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba, acrescenta que a disponibilidade de ferro é outro diferencial da leguminosa. Na tabela os valores desse mineral no grão-de-bico aparecem ligeiramente inferiores aos de seus parentes.
O mesmo acontece com os teores de proteína. Contraditório? Não, responde Maria Esther Fonseca, também pesquisadora da Embrapa. "O ferro disponível nessa leguminosa é mais bem aproveitado pelo organismo. Quanto às proteínas, a qualidade delas é muito superior a das demais leguminosas, sem contar que são totalmente digeridas, o que não acontece com suas congêneres", explica a especialista.

As vantagens do grão-de-bico não param por aí. Ele acumula fitoestrógenos e por isso já começa a ser usado em terapias de reposição hormonal na menopausa. "Essas substâncias, também chamadas de hormônios vegetais, têm se mostrado capazes de prevenir a osteoporose e problemas cardiovasculares, embora não tão capazes quanto aquelas extraídas da soja", diz Maria Esther.
Se depender dos cientistas da Embrapa, o grão-de-bico ficará ainda mais nutritivo. Eles buscam o aperfeiçoamento genético para obter novas variedades adaptáveis a várias regiões. "Pretendemos também aumentar os teores de triptofano", anuncia o pesquisador Warley Nascimento, "Talvez o astral do brasileiro melhore." E, para derrubar de vez a resistência de quem torce o nariz para a leguminosa, nada como uma especialidade da cozinha espanhola, o puchero, mas em versão light para tornar o prato ainda mais saudável.
Fonte: Só Nutrição

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Frutas e legumes podem contribuir para a limpeza dos dentes

Segundo especialistas, alimentos fibrosos, como legumes e frutas frescas, já recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma alimentação balanceada, também contribuem para a limpeza dos dentes, ajudando a prevenir cáries e a manter uma boa saúde bucal.
Segundo cirurgiões-dentistas da Faculdade de Odontologia São Leopoldo, esses alumentos, por serem duros, são capazes de limpar a superfície dos dentes por meio do próprio atrito provocado pela mastigação, removendo resíduos e placa bacteriana.

Os alimentos recomendados que limpam os dentes e os protegem são a maçã, a pera, a melancia, o kiwi, a cenoura, o pepino, a acelga e o aipo, assim como as nozes e as castanhas. Os especialistas ressaltam, no entanto, que apesar de con-tribuírem para a higiene bucal, eles não substituem a limpeza com creme e fio dental, fundamental após todas as refeições.
"As maçãs possuem um mecanismo de ação interessante. Contêm polifenóis que estimulam a saliva e ajudam na limpeza dos dentes. Mas, por serem ácidas, apresentam o risco do desenvolvimento de cárie. Assim, a escova e o fio dental nunca devem ser dispensados", explica a professora Luciana Butini Oliveira.

Segundo a especialista, o consumo desses alimentos é indicado para qualquer idade. "Em crianças, por exemplo, é recomendada a introdução gradativa de alimentos sólidos por volta dos seis meses de idade, para que ela aprenda a mastigar e a desenvolver adequadamente as estruturas musculares da arcada dentária", explica a cirurgiã-dentista.

Luciana Oliveira acrescenta que a mastigação é muito importante e precisa ser realizada de forma correta. "Ela deve ocorrer com os lábios fechados e com os músculos mastigatórios mantendo os dentes em forte oclusão, principalmente na presença de alimentos duros. Sem a trituração dos alimentos de forma correta, eles acabam sendo digeridos em pedaços que podem provocar problemas gástricos".

Ricos em vitaminas A, B6, B12, C, D, E, K e ácido fólico, as frutas, os legumes e as verduras, de modo geral, têm baixo teor de açúcar e menos gordura se comparados aos alimentos considerados "vilões" da saúde bucal. O mel, o açúcar, refrigerantes, balas, bombons, bolachas doces e recheadas, gomas de mascar e outras guloseimas consumidas no dia a dia, ao contrário dos alimentos fibrosos, produzem ácidos que reduzem o PH da saliva, o que aumenta a proliferação de bactérias e o risco do desenvolvimento da cárie.
Fonte: Só Nutrição