quarta-feira, 31 de março de 2010

VI edição do Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde Humana




A Universidade do Contestado sente-se honrada em lançar a VI edição do Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde Humana. Nesta edição a temática é: “Vivendo intensamente com Saúde”. É um evento científico de grande porte realizado bianualmente envolvendo profissionais da área da saúde e afins.

É uma promoção dos cursos de Educação Física, Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

A complexidade do momento atual tem conduzido o ser humano a buscar um “novo olhar” sobre o sentido da vida. As pessoas querem e estão vivendo mais, no entanto é preciso viver bem e com saúde. Sendo este, portanto, um evento de interesse a toda comunidade.

PÚBLICO ALVO: Profissionais e pesquisadores da área da saúde, social, educação e afins. Acadêmicos de graduação, pós-graduação e comunidade em geral.

OBJETIVO: Oportunizar aos acadêmicos e comunidade em geral momentos de reflexão e vivências sobre o viver saudável.
Para realizar a inscrição e maiores informações acesse: http://www.uncnet.br/ ou http://www.uncnet.br/apps/cbcsh6/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nutricionistas advertem contra o mau uso da ração humana

Uso do produto não é programa de emagrecimento, dizem. Excesso de fibras pode causar sérios problemas intestinais.
A ração humana, produto que virou moda entre os que gostam de incluir novidades na dieta, deve ser usada com cuidado, adverte a nutricionista Juliana Verzolla, especialista em nutrição funcional.

Quem quer perder peso pulando a etapa do exercício físico e da boca fechada não pode se enganar: o produto não é uma solução, nem um programa de emagrecimento.

"A ração tem que ser misturada com leite ou suco. As fibras possuem muito açúcar e, em excesso, elas fazem mal", diz Juliana, que dá outra dica: muita gente está usando a ração de forma equivocada, substituindo refeições.

“A ração alia produtos saudáveis, mas eles não se adaptam ao organismo de qualquer pessoa”, diz Verzolla. Apenas uma vez por dia, diz nutricionista

Outra nutricionista, Flávia Morais, que trabalha para a rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, diz que o uso abusivo da ração, que pode ser comprada pronta ou com os ingredientes separados, implica numa série de riscos.

“A ração só pode ser tomada uma vez ao dia e de preferência na parte da manhã. Essa mistura de cereais em pó pode trazer um sério risco à saúde, caso seja tomada sem orientação de um profissional”, diz Flávia.

Ela descreve um possível quadro de problemas com o uso inadvertido da ração: "A pessoa pode ter distinção abdominal ou até mesmo constipação intestinal, já que o organismo de cada um funciona de uma forma diferente", explica a nutricionista.

Flávia explica que a ração não é a fórmula para o emagrecimento e as fibras misturadas inibem o apetite. Ela alerta que exercícios físicos e dieta balanceada são essenciais para ter um corpo bonito e saudável. "A ração não tem segredo, é só saber conciliar atividades físicas com a mistura em pó", explica.

Ajuda no funcionamento do intestino. A principal razão que levou a economista Andréa Gomes, de 41 anos, a comprar ração humana foi acreditar na ajuda para o bom funcionamento do intestino.

"A ração deixou a minha pele e o meu cabelo mais bonitos, mas o principal diferencial foi que meu intestino está funcionando muito bem", acredita Andréa. Ela optou por comprar os ingredientes separados e fazer a mistura em casa.

Cecília Bastos, de 57 anos, resolveu comprar a ração humana por indicação de um amigo. "Ele falou que faz bem à saúde e que tudo funciona melhor, vou pagar pra ver, né?", informa a psicóloga.

Para Rachel Correia, a ração serviu para a família toda emagrecer. "Aqui em casa eu, meu filho e meu marido tomamos a ração misturada com leite e com uma fruta. Assim fica mais gostoso", diz a funcionária pública, de 39 anos.
Fonte: Globo.com

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mamães em forma

Emagrecer depois do parto é uma preocupação da maioria das mulheres que têm filhos. Especialistas recomendam prática de exercícios e dieta balanceada desde o começo da gestação. Cirurgias plásticas só devem ser feitas um ano depois do nascimento do bebê

São nove meses de espera. Enjoos, inchaços e vários quilinhos a mais. Com o nascimento do bebê, a maioria dos incômodos vai embora. Porém, um desafio permanece para grande parte das mães: perder o peso extra. Nessa hora, nada de desespero ou soluções radicais. Dietas restritivas podem prejudicar a qualidade do leite, afetando assim a saúde da mulher e do bebê. O melhor, portanto, é se programar, cuidando para não engordar muito durante a gestação. Médicos e Nutricionistas são unânimes em prescrever ALIMENTAÇÃO equilibrada e exercícios nos meses de espera para, mais tarde, voltar à boa forma com mais facilidade.

Segundo o obstetra Jair Tabchoury, é normal que, durante a gravidez, a mulher ganhe entre 8kg e 12kg. "Mais do que isso é porque a mãe ou descuidou da alimentação ou teve algum outro problema", conta o médico. A boa notícia é que a maior parte desse peso vai embora durante o parto ou logo depois dele. "No parto, em geral, a mulher perde de 4,5kg a 5kg. Em grande parte, pelo bebê, mas também por causa do líquido amniótico e do sangue perdido", explica Tabchoury.

Nas semanas seguintes, outros 2,5kg são perdidos naturalmente. Isso porque a gestação faz com que a mãe retenha muito líquido, que passa a ser eliminado com o passar dos dias. "O processo se deve a alterações hormonais que acontecem no corpo da gestante e desaparecem com o parto. O mesmo acontece com o sangue. Durante a gravidez, alguns quilos a mais são por causa do aumento da quantidade de sangue que circula no corpo da mãe", completa.

Mesmo assim, é preciso paciência. Os especialistas dizem que o corpo da mulher demora cerca de dois anos para voltar completamente à normalidade. Nesse período, não é indicado nenhum tipo de tratamento mais agressivo para o emagrecimento, principalmente se a mulher estiver amamentando. "Durante a amamentação, o corpo exige uma energia maior do organismo da mãe, portanto, se ela fizer dieta de emagrecimento, por exemplo, a produção de leite materno pode ser afetada", explica a Nutricionista Roberta Conejo.

Por esse motivo, ela volta a bater na tecla dos cuidados durante a gravidez. "É um período de muita tensão para a mãe, e essa tensão pode ser transformada em compulsão por comer, por exemplo, por isso as futuras mamães precisam estar atentas à questão. Os exercícios, além de ajudarem com o peso, ainda auxiliam a controlar a ansiedade", conta Roberta Conejo.

Ioga

A psicóloga Naddia Cristina Soares Lopes, 29 anos, passou por todo esse caminho descrito pelos médicos. Quando a pequena Letícia, 2 anos, nasceu, a mãe havia ganhado 12kg, medida apontada como normal pelos especialistas.

Para isso, Naddia praticou atividade física e cuidou bem da Alimentação. O resultado não poderia ser melhor.

Além de ter uma criança saudável, a mãe não teve problemas para emagrecer. "Eu acho que ou você se cuida desde o início ou vai ter muita dificuldade. Por isso mesmo, eu não descuidei um minuto", diz.

Além da ioga, que praticou desde o terceiro mês de gestação, após a fase inicial de enjoos, Naddia procurou a ajuda de uma Nutricionista. "Ao contrário do que as pessoas podem imaginar, eu não tive que limitar minha alimentação. O que eu fiz foi evitar alimentos ricos em gordura e açúcar, como fast food, salgadinhos e doces", ensina a psicóloga. Dois meses após a chegada de Letícia, ela já tinha perdido 8kg. O outros 4kg foram embora mantendo a alimentação equilibrada e os exercícios. "As pessoas tendem a culpar a gravidez pelas mudanças no corpo. Comigo foi exatamente o contrário. Meu corpo voltou totalmente ao que era antes. Valeu a pena me cuidar", conclui.

Se as alterações no corpo de Naddia foram fáceis de ser controladas, o mesmo não ocorreu com Rebeca Mendes de Siqueira, 27 anos. A mãe de Isadora, 6 meses, sempre teve tendência para engordar e, por isso, precisou seguir uma alimentação bastante controlada quando estava grávida. Ela retirou totalmente de seu cardápio grande parte das frituras, chocolate e outros alimentos ricos em gordura. Por outro lado, aumentou o consumo de frutas, leite, fibras e verduras.

O cuidado foi tanto que ela chegou a passar por um susto. "A minha dieta consistia em comer um pouquinho a cada três horas. Quando pulei uma dessas refeições, meu corpo não respondeu bem e eu tive uma crise de hipoglicemia", lembra a mãe. No fim, Naddia ganhou 13kg durante a gravidez, dos quais 10kg já foram devidamente eliminados. "Eu emagreci naturalmente, mas ainda faltam uns 3kg ou 4kg, que estão me incomodando. Acredito que, com o tempo, eles também vão sumir", torce.

Plásticas

Se regimes de emagrecimento devem ser evitados durante a amamentação, o mesmo vale para as cirurgias plásticas.

A Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia desaconselha qualquer tipo de intervenção cirúrgica pelo menos seis meses depois do parto. "As alterações hormonais que acontecem no corpo da mulher aumentam o risco, por exemplo, de trombose e problemas relacionados à coagulação. Por isso, é melhor ela esperar um pouco antes de se submeter a uma lipoaspiração ou uma abdominoplastia, por exemplo", explica o ginecologista Jair Tabchoury.

O cirurgião plástico Wandler de Pádua recomenda que as mães esperem um ano para se submeterem a intervenções desse tipo. "Cada caso deve ser avaliado individualmente, mas recomendo que esse prazo seja esticado ao máximo, mesmo porque é um momento em que a criança precisa de muita atenção da mãe, que deve colocá-la em primeiro plano", afirma. Se a cirurgia for nos seios, o período de amamentação também deve ser observado. "Depois da criança deixar de mamar no peito e o leite secar, é preciso esperar pelo menos mais dois meses", completa o cirurgião plástico.

1 - Alimento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a criança deve ser amamentada, preferencialmente, até os 6 meses de idade. Nessa fase, o leite materno é o único alimento de que o bebê necessita. Depois do sexto mês, podem ser introduzidos outros alimentos, mas o leite materno pode, e deve, continuar sendo oferecido até os 2 anos. Outro cuidado que as mães devem ter é com a alimentação, já que tudo que elas ingerem pode ser passado para a criança pelo leite. Devem ser evitados alimentos que causam fermentação, como café, frituras e frutas ácidas, pois podem causar cólicas no bebê. Outro cuidado é com medicamentos.

Como agir

Confira as dicas para uma gravidez e um período pós-parto saudáveis:

A dieta durante a amamentação deve ser hipercalórica, já que a mãe necessitará de mais energia para amamentar o filho. Por isso, prefira alimentos mais leves, que não causarão problemas se consumidos em excesso, e busque orientação de um especialista

Evite tomar água pelo menos uma hora antes ou depois das refeições, já que ela contribui para os desarranjos intestinais próprios dos períodos de gravidez e pós-parto

Não consuma alimentos fermentados - como iogurtes, frituras e café - enquanto estiver amamentando, pois eles contribuem para o bebê ter cólicas

Faça atividades físicas de baixo impacto, como hidroginástica e ioga. Atividades mais pesadas, como musculação e exercícios aeróbicos, podem dificultar a recuperação do corpo

Apesar de cada mamada consumir em média 900 calorias, a mãe não deve utilizá-la como forma de emagrecimento, pois pode resultar em uma dificuldade de produção de leite

Só recorra a cirurgias plásticas ou tratamentos mais agressivos depois de passada a fase de amamentação. O ideal é esperar pelo menos 1 ano para fazer operações do tipo

Remédios para emagrecimento, mesmo fitoterápicos, nunca devem ser ingeridos, já que eles são transmitidos para o bebê pelo leite.


Fonte: CFN

terça-feira, 23 de março de 2010

Qualidade de vida na terceira idade

A população idosa, além de ser a que mais cresce de acordo com estatísticas mundiais, possui diversas necessidades especiais, as quais devem ser atendidas, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida.

De acordo com estudos recentes, a alimentação faz parte dos cuidados especiais durante a terceira idade. A pesquisa analisa a contribuição da educação nutricional e promoção da saúde em idosos.

De acordo com os resultados, a educação nutricional é capaz de permear hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis no curso da vida, fazendo com que as pessoas alcancem idades avançadas com melhor condição de saúde e qualidade de vida.

Outro estudo aborda o desempenho de atividades físicas em idosos. De acordo com a pesquisa, foi identificada diferença significativa entre o nível de atividade física e a qualidade de vida relacionada com a saúde.

Sendo assim, a intervenção nutricional e ações em relação á qualidade de vida, são fundamentais para a melhora da saúde e bem estar dos idosos, demonstrando que apesar de possíveis limitações e necessidades especiais devido á idade avançada, é possível melhorar a saúde e qualidade de vida dessa população.

Fonte: Nutrição em Pauta (http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=1184)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Consistência dos alimentos e o controle do apetite

Muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas no sentido de identificar os elementos que mais contribuem para a crescente incidência da obesidade na população mundial. Dentre esses elementos, um fator significativo tem sido a relação entre o estado físico em que o alimento é ingerido e o ganho de peso corporal.

Isso porque os alimentos podem ser classificados segundo suas diferenças sensoriais, propriedades físicas e químicas, as quais contribuem para a regulação do comportamento alimentar e, também, para a regulação do metabolismo energético.
Os alimentos líquidos levam a um maior risco para o ganho de peso corporal, pois exercem um menor poder sacietógeno em comparação aos sólidos, além disso, parecem atuar também de forma diferenciada em indivíduos obesos e não obesos.

Os possíveis mecanismos envolvidos nesse fraco controle do apetite pelos líquidos são: falta de mastigação, fase cefálica da ingestão menos pronunciada, esvaziamento gástrico mais rápido e fatores cognitivos. Entretanto, o assunto é ainda muito controverso, visto que vários pesquisadores encontraram uma associação inversa. Além disso, constatou-se que uma grande parte dos resultados das pesquisas não é conclusiva, e que os possíveis mecanismos envolvidos nesse fenômeno ainda não foram esclarecidos.

Deste modo, em termos da prevenção e tratamento da obesidade, é necessário rever a freqüência e a quantidade do consumo de alimentos líquidos, contendo alto valor energético, especialmente na forma de bebidas.

Fonte: Nutrição em Pauta

quinta-feira, 18 de março de 2010

Nutrição e Qualidade de Vida


Os nutrientes existentes nos alimentos são fundamentais para o crescimento, desenvolvimento e manutenção das funções vitais. Quando ingeridos de forma adequada em qualidade e quantidade, colaboram para a qualidade de vida e contribuem para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.


Atualmente alguns nutrientes são estudados, com o objetivo de se encontrar mais benefícios em seu consumo, assim como evidencia estudo recente, o qual comparou os efeitos da ingestão de quantidades altas e normais da caseína no café da manhã, relacionando com a saciedade e consequente ingestão energética.

Os resultados indicaram que o café da manhã que possuia em sua composição cerca de 25% de caseína resultou em maior período de saciedade do que o desjejum que possuia cerca de 10% de caseína. A saciedade das pessoas que consumiram maior quantidade de caseína durou cerca de 3 a 4 horas, mas não reduziu a quantidade de energia consumida durante o dia.

A ingestão adequada de peixes é uma recomendação nutricional que está sempre em pauta, devido aos benefícios que esse alimento oferece, através de seus nutrientes, assim como os ácidos graxos ômega 3. Os estudos têm demonstrado que o consumo regular de peixes contribui para a melhora dos níveis séricos de colesterol e suas frações, mesmo em pacientes obesos que possuem níveis de colesterol alterados, os quais são fatores de risco para o desenvolvimento de diversas doenças.

Sendo assim, a ingestão alimentar diária, deve conter alimentos ricos em nutrientes que promovam benefícios ao organismo e que auxiliem na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, contribuindo para a longevidade e qualidade de vida.

Fonte: Nutrição em Pauta

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ração Humana

Mistura de farelos, velha conhecida dos Nutricionistas, é lançada como fórmula pronta e ganha espaço como esperança de emagrecimento. Especialistas alertam, porém, que o ideal é o preparo individualizado.

O nome é um pouco indigesto, e o gosto também não chega a ser o de uma guloseima. Mas os efeitos da ração humana sobre os quilos a mais têm provocado euforia no Brasil. O misto de farelos já era um velho conhecido dos Nutricionistas, que há tempos fazem a prescrição aos pacientes. Uma empresa de produtos naturais, porém, lançou a fórmula pronta no mercado e bastou que um famoso programa semanal da televisão mostrasse os benefícios dos ingredientes para que a ração virasse febre no país.

A Nutricionista funcional Carina Tafas, especialista em personal diet pela escola de NUTRIÇÃO NTR de Porto Alegre, explica que pessoas com deficiência de vitaminas do complexo B têm dificuldades para emagrecer e, como a ração é rica desses nutrientes, o processo é facilitado. Além disso, as fibras ajudam a regular o intestino, estimulam a digestão, desintoxicam e inibem a absorção da gordura. "Porém, somente da refeição que foi feita junto com a ração. Ela não diminui a gordura já acumulada no organismo", alerta.

Sob orientação

Para evitar incômodos, a Nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, especializada em nutrigênese, diz que os candidatos à ração deveriam procurar um especialista. "Desse modo, se garante a indicação de utilização na quantidade adequada, assim como a definição dos melhores componentes para cada caso específico. As fórmulas prontas têm composições, calorias e quantidades de nutrientes diferentes e, portanto, pessoas diferentes têm indicação de uso diferentes", argumenta.

Carina Tafas lembra que, para algumas pessoas, a ração comprada pronta pode fazer mal à saúde. É o caso de diabéticos, que não podem ingerir o cacau e o açúcar mascavo, e dos hipertensos, que não devem tomar o guaraná, substância estimulante. "Como muitos ingredientes da ração contêm glúten, ela deve ser evitada por pessoas alérgicas à substância, que podem sofrer com inflamação intestinal. É preciso tomar muito cuidado com a individualidade bioquímica", diz a Nutricionista.

Ela lembra que há outras doenças relacionadas à intolerância ao glúten, como psoríase e artrite reumatoide, cujos sintomas podem piorar por causa da ração. Quem sofre de males do cólon também deve ficar longe da mistura, porque a tendência a inflamações no intestino pode se agravar. Nesses casos, a ração só é indicada com acompanhamento de um especialista, que vai substituir os ingredientes agressivos por outros tolerados pelo organismo.

Valor nutritivo

Embora variem, as receitas são preparadas à base de componentes com rico valor nutritivo, como cacau, quinua real, soja, aveia e trigo (veja arte). Alguns dos ingredientes combatem os radicais livres, um dos vilões do emagrecimento, outros regulam o colesterol, sem falar na quantidade de vitaminas e minerais que levam para o organismo. "São muitas as substâncias, e a maioria delas são fontes de fibras. Quando se mistura os alimentos, obtém-se boa quantidade de fibras solúveis e insolúveis. Portanto, essa mistura ajuda na regulação intestinal, no controle de produção de colesterol e age na saciedade. A maioria dos ingredientes são boa fonte de carboidratos, de minerais e vitaminas do complexo B", explica Joana Lucyk.

Mas, sozinha, a ração não funciona. A alimentação deve ser equilibrada.

Já para a Nutricionista Joana, as pessoas devem usar o mix como complemento, "visando o equilíbrio alimentar". "Como a composição é rica em vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras de boa qualidade, fibras e proteínas, ela pode promover a recuperação de falhas nutricionais e um melhor equilíbrio nutricional no organismo e, então, auxiliar no processo de emagrecimento. O emagrecimento é consequência do equilíbrio nutricional", defende.

Joana recomenda moderação no uso da ração humana. "O excesso desse alimento não implicará necessariamente perda de peso. Ele pode ser utilizado diariamente, mas com moderação", afirma. Segundo ela, é difícil padronizar a quantidade que deve ser utilizada, mas, no geral, pode-se falar em um consumo médio de uma a três colheres de sopa por dia, acompanhado por uma dieta saudável, equilibrada e adequada às necessidades individuais. Ambas as profissionais recomendam a compra de ingredientes embalados e ensacados. Em feiras, os cereais são vendidos a granel, mas correm o risco de contaminação, lembram.

A fórmula não é mágica. Como há muitos componentes calóricos, se a pessoa comer demais, vai engordar, em vez de emagrecer

Para usar como suplemento
(Lívia Zimmerman, médica nutróloga)

O que estão chamando agora de ração humana já era algo que eu usava há muito tempo com meus pacientes. Não gosto dessa relação que fazem da mistura de farelos com emagrecimento, porque não concordo com a substituição das refeições. São ingredientes interessantes, que fazem bem ao organismo, mas devem ser usados como suplemento. O mais interessante da mistura é a fibra, que melhora o intestino. Prefiro que a pessoa prepare a fórmula em casa, com a orientação de um nutricionista, porque são necessários alguns cuidados. A mistura pronta vem com açúcar mascavo, por exemplo, e, para os diabéticos, isso faz aumentar a glicemia.

Fonte: CFN

segunda-feira, 15 de março de 2010

A importância de cada nutriente na Atividade Física

A prática regular de atividade física traz muitos benefícios à saúde, entre eles, aumento
do gasto energético, maior coordenação motora, diminuição do estresse e redução do risco de doenças (hipertensão, obesidade, diabetes).

A alimentação desempenha um papel importante na atividade física, pois prepara o organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes necessários que irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pretende alcançar como, por exemplo, perda de peso ou ganho de massa muscular.


A importância de cada nutriente no desempenho físico:

> Os Carboidratos

A dieta de um praticante de atividade física, assim como a de um sedentário, deve ser composta, em sua maioria, por alimentos fonte de carboidratos (arroz, batata, macarrão, pão).
Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício.
Antes do exercício, deve-se ofertar uma refeição (3 horas antes) ou um pequeno lanche (1 hora antes) contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino.
Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para que os estoques de glicogênio sejam rapidamente repostos, beneficiando a recuperação que passa a ser mais acelerada e que prepara o músculo para atividades subseqüentes.

> As Proteínas


A ingestão de proteínas deve manter a proporção máxima recomendada para os indivíduos saudáveis que é de 15% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos protéicos (carnes, ovo, leite, iogurtes, queijos) não devem ser consumidos muito próximos ao início da atividade por terem uma digestão mais demorada e, com isso, provocarem desconforto estomacal durante o exercício. Logo após a atividade, também não é um bom momento, devido à prioridade do organismo em sintetizar glicogênio para repor os estoques de carboidratos gastos no esforço. Portanto, os alimentos protéicos devem ser consumidos distantes dos horários de treino e de forma fracionada, ou seja, em várias refeições para que haja melhor aproveitamento dos aminoácidos pelo tecido muscular.

> Os Lipídios

A prática de atividade física com o objetivo de reduzir os depósitos de gordura corporal deve ser acompanhada de baixa ingestão de lipídios na dieta, para os resultados serem obtidos mais rapidamente. Da mesma forma que os alimentos protéicos, os alimentos ricos em gordura não devem ser consumidos próximos ao início dos treinos.

> Água e Eletrólitos

A hidratação adequada é importante para o bom desempenho físico. A ingestão de água em todas as etapas do exercício é suficiente para repor a perda hídrica em atividades leve e moderada (caminhada, musculação, ginástica). Apenas no caso de atletas, em que o treinamento é intenso sendo maior o risco de desidratação, é indicado o uso de bebidas isotônicas para reposição rápida da água e dos eletrólitos (sódio, potássio, cloro) perdidos, além de glicose para manter a glicemia constante.
As informações acima foram retiradas do site Nutrição Ativa.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Desnutrição Infantil no Nordeste

De 1986 a 1996 a prevalência de desnutrição em crianças menores de cinco anos na região Nordeste do Brasil foi reduzida em um terço (de 33,9% para 22,20%). Já de 1996 a 2006, a redução foi de quase três quartos (de 22,2% a 5,9%). É o que afirmam Ana Lucia Lovardino de Lima e colegas do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde e da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, ambas da USP, em pesquisa publicada na revista de Saúde Pública.
Para chegar a estes dados, os pesquisadores analisaram os dados das amostras probabilísticas dos inquéritos domiciliares do Programa Demographic Health Surveys realizados em 1986, 1996 e 2006. Os autores lembram no artigo que a ïdentificação dos fatores responsáveis pela variação na prevalência de desnutrição levou em conta mudanças na frequência de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatísticas da associação independente entre determinante e risco de desnutrição no início de cada período e cálculo de frações atribuíveis".

As melhorias nos ídices de desnutrição do primeiro período observado, segundo os autore estiveram relacionadas particularmente com melhorias na escolaridade materna e com a disponibilidade dos serviços de saneamento. Já no segundo período foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famílias mais pobres, e novamente a melhoria da escolaridade materna.
Os pesquisadores consideram na publicação que se a taxa de declíno observada entre 1996 e 2006 for mantida, o problema da desnutrição infantil na Região Nordeste poderia ser considerado controlado em menos de dez anos.

"Para se chegar a esse resultado será preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e assegurar investimentos públicos para completar a universalização do acesso de serviços essenciais de saneamento, saúde e educação:, afirmam.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A alimentação da Mulher

O que a mulher precisa mais do que o homem?

Mesmo que a mulher se alimente direitinho, saiba que uma ligeira mudança no cardápio pode fazer maravilhas para a beleza e para a longevidade. Inclua ferro, minerais antioxidantes, peixes, frutos do mar e muitos vegetais e confira o resultado.

Carnes:

Para começar, ela é boa fonte de proteína, responsável pela formação, oxigenação e manutenção dos tecidos. No quesito ferro, então, é poderosa. Carne de boi tem o dobro do nutriente que as carnes de aves. Não é à toa que a falta de ferro pode deixá-la sem pique, pelo menos enquanto menstrua. É por isso que a dose diária recomendada é de 15mg (algo como dois bifes e uma concha de feijão) até a menopausa. A partir daí cai para 10mg - como entre os homens. Uma dica: a vitamina C facilita a absorção do ferro. No lugar da sobremesa, vá de fruta cítrica, como laranja,
kiwi ou morango.
Vegetais:

Os fitoquímicos das hortaliças, frutas e legumes são aliados da redução do risco de câncer de mama e colo de útero. Pesquisadores da Universidade da Califórnia sugerem que as mulheres precisam do dobro de porções diárias de vegetais do que os homens (10 porções contra 5). Os brasileiros são mais comedidos. "Se você seguir a proposta da Organização Mundial de Saúde e ingerir 3 a 5 porções diárias de frutas, 4 a 5 de vegetais e 1 de leguminosas já estará em grande forma", pondera Tirapegui (Veja os vegetais mais indicados no quadro Os bons companheiros). Para ele, mais importante do que quantidade é qualidade.

Não podem faltar fontes de betacaroteno, precursor da vitamina A presente em vegetais alaranjados, como cenoura e abóbora, e em folhas de cor verde-escuro, como brócolis e espinafre, que ajuda na síntese de tecidos do corpo e possuem indóis, que têm ação protetora contra o câncer de mama. Vegetais como repolho e couve-flor contêm brassinina e sulforafano, que aumentam as defesas orgânicas contra agentes cancerígenos. Já o tomate tem licopeno, que protege contra o câncer cervical. Indispensável na dieta, a vitamina C, encontrada nas frutas cítricas, é um antioxidante natural que evita o envelhecimento do organismo. E como ninguém é de ferro, os compostos flavonóides presentes numa boa taça de vinho tinto (e também no alho e na cebola) são antioxidantes, protegendo o coração contra o efeito nocivo das gorduras. Tin, tin, saúde!

Peixes:

Uma dieta rica em omega 3 e ácidos graxos, como a fornecida por peixes como o salmão e o linguado, auxilia na prevenção de doenças coronarianas. Outra forcinha é dada pelo zinco, existente nas ostras (e também no fígado, leite e farelo de trigo), que estimula a multiplicação celular. Não menos importante, o manganês, enxofre e magnésio, presentes nos frutos do mar (e grãos), são minerais antioxidantes, prevenindo danos às células.

Fitoestrógenos:

Derivados da soja podem ajudar a normalizar os níveis de estrógeno, que bagunça a vida de mulheres durante o período fértil e, sobretudo, após a menopausa. Para quem já tentou tofu e o grão de soja e não gostou, uma dica é a nova geração de leite de soja disponível no mercado brasileiro.

Cálcio:
Para prevenir a osteoporose.
Que o cálcio deixa os dentes e ossos fortes você já sabe (ele também atua na transmissão dos impulsos nervosos e na contração muscular, inclusive cardíaca). Mas será que você anda atingindo a dose recomendada? Segundo o NIH Consensus Conference on Osteoporosis, evento realizado em 1984, ela deve ser de 1000-1200 mg/ dia para mulheres dos 18 aos 40. O que daria?: 3,5 copos de leite ou 3.5 fatias grandes (40g cada) de queijo branco. E 1500 mg/dia para as menopausadas (6 copos de iogurte ou leite). Para alcançar essa meta, aproveite os laticínios com teor reduzido de gordura, que são ricos em proteína, cálcio e engordam menos, além de opções interessantes como semente de abóbora, iogurte e espinafre cozido.

Água e fibras:

Possivelmente por questões hormonais, as mulheres sofrem mais com constipação intestinal do que os homens. Para facilitar o trânsito da massa fecal, invista na alimentação rica em frutas frescas, verduras, legumes e grãos integrais. É que eles são riquíssimos em fibras alimentares insolúveis, que passam varrendo os resíduos pelos intestinos. Já as fibras solúveis (aveia, pectinas) ligam-se às moléculas de gordura, reduzindo sua absorção. Mas o cuidado é em vão se você não ingerir pelo menos dois litros de água por dia, pois são os líquidos que fazem as fibras entumescer e cumprir bem seu papel. Além de hidratar o corpo, a água aumenta a sensação de saciedade (você fica satisfeita com menos alimentos), ajuda na eliminação de toxinas pelos rins e ainda auxilia no tratamento da celulite.

O QUE VOCÊ PRECISA MENOS DO QUE ELE

Calorias:

Mulheres precisam de muito menos calorias do que o sexo forte. É que eles são maiores e possuem mais massa muscular magra, que consome mais energia. Os felizardos podem ingerir até 2.500 kcal por dia, enquanto as mulheres precisam de algo entre 1 800 a 2200 kcal, dependendo da quantidade de atividade física praticada.
Gordura:

Não é por acaso que os especialistas recomendam que a gordura represente apenas 30% da dieta - o que uma alimentação balanceada e light supre de sobra. Por uma questão genética, as mulheres têm tendência a acumular gorduras na coxa e no quadril, o que contribui para o aumento de células do tecido adiposo na área -- leia-se mais celulite. Se a boca é mais rápida que a consciência, pratique exercícios regularmente e adote uma dieta rica em fibras, que ajuda a diminuir a absorção de gordura dos alimentos. Se a consciência for mais forte, dê preferência às gorduras de origem vegetal, como o azeite de oliva, o óleo de canola, girassol e milho, que causam menos danos ao coração.
Sal:

Os especialistas alegam que a sensibilidade ao sal é mais individualizada do que se supunha até pouco tempo, o que talvez sugira que não é a pressão arterial de todos que suba em resposta ao excesso do mineral. Contudo, manere no manejo do saleiro e na ingestão de alimentos industrializados (sempre com grandes doses de sódio), bem como de molhos prontos, caso do shoyo e inglês. É que tudo que leva à retenção de água, sobretudo no período pré-menstrual, piora o bem-estar geral e, claro, a celulite.

Cafeína:
Um dos fatores que podem afetar negativamente a tensão pré- menstrual é a cafeína. Portanto é adequado não ingerir bebidas que contenham a substância, como chá, café ou refrigerantes, durante essa fase crítica.
Chocolate:

A vontade excessiva de comer chocolates durante o período pré-menstrual pode ser amenizada com a ingestão de uma pequena quantidade de carboidratos ricos em amidos (pão, batata, massas, aveia, arroz) a cada 3 horas e uma hora antes de se deitar ou levantar. É que intervalos longos entre a ingestão de carboidratos podem resultar em queda e aumento da glicemia - a taxa de açúcar no sangue. A gangorra, em conjunto com a liberação de adrenalina, pode impedir a utilização de progesterona. E dá-lhe irritação!

Álcool:

O excesso de calorias acaba com a alegria. Bebidas alcoólicas, bem como refrigerantes, oferecem muitas calorias, porém não possuem nenhum valor nutritivo. E olha que tem muita mulher hoje em dia brigando com a balança porque está se excedendo nos chopinhos... Se for sair com os amigos, pare no primeiro copo, continuando a partir daí com sucos que tenham poucas calorias (como limonada com adoçante) ou água.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Vitaminas Lipossolúveis

Micronutrientes

São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais. São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação diariamente. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada e variada.

Vitaminas

São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo. Encontram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o bom funcionamento de processos fisiológicos do corpo. São substâncias extremamente frágeis, podendo ser destruídas pelo calor, ácidos, luz e certos metais. Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo) e o de antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres).

Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas.
Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais.
Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas.
Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D).
Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas.

Classificação:

Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais.

Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias. Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual. As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no metabolismo celular. Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante.

Vitaminas Lipossolúveis:

Vitamina A:
Pode ser encontrada na forma de retinol (pré-formada), que é a sua forma natural. Sendo encontrada apenas em alimentos de origem animal e usualmente associada ás gorduras. Ou na forma de beta-caroteno (pró-vitamina A). É o precursor da vitamina A, encontrado nos alimentos de origem vegetal.

Funções: Crescimento e desenvolvimento dos tecidos, capacidade antioxidante, funções reprodutivas, integridade dos epitélios e importante para a visão.

Carência: Queratinização das membranas de mucosas que revestem o trato respiratório, tubo digestivo e trato urinário. Queratinização da pele e do epitélio do olho. Alterações na pele, insônia, acne, pele seca com descamações, diminuição do paladar e apetite, cegueira noturna, úlceras na córnea, perda de apetite, inibição do crescimento, fadiga, anormalidades ósseas, perda de peso nos últimos 3 meses e aumenta a incidência de infecções.

Excesso: Dores nas articulações, afinamento de ossos longos, perda de cabelo e icterícia.

Fontes alimentares: Disponível em retinol no fígado, rim, nata, manteiga, leite integral, gema de ovo, queijo e peixes oleosos. Fontes de carotenos presentes na cenoura,, abobrinha, moranga, batata doce, manga, melão, mamão, pimentão vermelho, brócolis, vegetais verdes folhosos, agrião, espinafre e etc.

Necessidades diárias: 900µg RAE para homens e 700µg RAE para mulheres.

Vitamina D:

É um pré-hormônio do tipo de esterol e sua base precursora na pele humana é o lipídeo 7-deidrocolesterol. É fabricada principalmente quando há exposição do corpo ao sol.
Funções: Fundamental para a absorção de cálcio e fósforo. Ajuda no crescimento, resistência dos ossos, dos dentes, dos músculos e dos nervos.
Carência: Formação anormal dos ossos. Raquitismo e osteomalácia.
Excesso: Hipercalemia, dor óssea, enfraquecimento e falhas no desenvolvimento e depósito de cálcio no tecido renal.
Fontes alimentares: Leite e derivados, margarinas enriquecidas, peixes gordos, ovos, levedo de cerveja e etc.
Necessidades diárias: 5 a 10mcg para homens e mulheres.

Vitamina E:
É conhecida com tocoferol. É um óleo amarelo, estável em ácidos e no calor, insolúvel em água. Oxida muito lentamente, o que lhe dá um papel importante antioxidante.
Funções: Antioxidante.
Carência: Anemia hemolítica, distúrbios neurológicos, neuropatia periférica e miopatia esquelética.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Óleos vegetais (milho, oliva e algodão), nozes, amêndoa, avelã, gérmen de trigo, abacate, aveia, batata doce, vegetais verdes e frutas.
Necessidades diárias: 15mg para homens e mulheres.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Alimentação Afrodisíaca

Afrodisíacos são agentes químicos ou odores que estimulam o desejo sexual ou elevam a potência masculina. Um prato bem arranjado e apetitoso à percepção de seus odores e a sua degustação tende a gerar um estado de euforia, capaz de conduzir ou resultar em ampliação do desejo sexual. Uma comida gostosa e saudável, preparada com especiarias, pode sim estimular a paixão.

Algumas especiarias podem ser usadas para estimular o apetite sexual por produzirem odores estimulantes do apetite e criarem um clima no ambiente. São elas: açafrão, cravo, noz moscada, pimentas de vários tipos, gengibre, tomilho, ginseng, canela, aipo, mostarda, coentro, jasmim e almíscar (espalhando-se o pó sobre a comida).

Essas especiarias ainda trazem a vantagem de não conter calorias. Com elas, é possível fazer pratos light e saborosos.

Há alimentos que aumentam a produção, tanto dos espermatozóides e da testosterona (hormônio decisivo na libido) como da secreção lubrificante vaginal, estimulando ainda mais a vida sexual dos casais. É o caso das ostras frescas, um alimento energético, que têm fósforo, iodo, zinco e contêm pouca gordura. Isso aumenta a disposição para o sexo.

No caso do ovo de codorna, um mito popular, é um alimento riquíssimo em proteínas, possui grande quantidade de vitamina B1 e B2, ferro, manganês, cobre, fósforo e cálcio, tem baixa taxa de colesterol, mas não possui nenhuma substância que potencialize o apetite sexual. Já o amendoim, outro mito, é um alimento altamente energético, de alto valor calórico, por ser uma oleaginosa, e contém grande quantidade de vitamina B3, que colabora para a vasodilatação sanguínea, por isso é relacionado ao aumento da libido e do apetite sexual.

Para uma vida sexual ativa é preciso conciliar a prática de atividades físicas a uma alimentação balanceada que evite açúcar e gorduras saturadas e contenha carboidratos, de preferência massas preparadas com farinhas integrais, sem deixar de lado proteínas como as carnes magras, peixes, frango sem pele, a clara do ovo bem cozida (sem a gema). Sem esquecer das frutas, vegetais folhosos e legumes.

Recomenda-se no mínimo cinco refeições, pois o jejum prolongado leva à hipotensão (pressão baixa), hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), fadiga e desânimo. O poder afrodisíaco dos alimentos também está na combinação de cores e aromas. Com um pouco de imaginação e criatividade, o resultado com certeza é garantido. A vida sexual agradece!!!