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Para chegar ao resultado, os cientistas colheram informações de 2.148 voluntários com mais de 65 anos, avaliados durante quatro anos. A cada 18 meses, eles eram testados para detectar o Alzheimer.
Os pesquisadores observaram que aqueles que consumiam maior quantidade de alimentos como tomates, vegetais de folhas verde-escuras e crucíferos (como o brócolis) tiveram um risco 40% menor de desenvolver a doença. Sabe-se que esses alimentos são ricos em ácidos graxos ômega 3 e 6 e vitaminas E e B12, nutrientes relacionados a efeitos benéficos no cérebro. A dieta dessas pessoas também era pobre em carnes vermelhas e laticínios como a manteiga, ricos em gorduras saturadas.
Prevenção
Segundo os autores, a alimentação pode ser um meio eficaz de modificar o risco da doença. A prevenção nesse caso é essencial, já que o Alzheimer ainda não tem cura. Os tratamentos atuais apenas conseguem amenizar os sintomas.
"Os benefícios da alimentação estão mais relacionados ao papel dos antioxidantes que evitam a deposição de radicais livres nos neurônios", explica o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo. Isso provoca a morte dessas células, levando a doenças como o Alzheimer. "No entanto, o estresse também tem um papel no desenvolvimento dessas doenças", lembra o neurologista.
O artigo sugere ainda um outro mecanismo para explicar o efeito benéfico dos ALIMENTOS: o consumo de nutrientes capazes de proteger contra doenças cardiovasculares pode evitar derrames que tornam a pessoa mais suscetível a desenvolver demências.
Fonte: CFN
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