terça-feira, 27 de abril de 2010

Hipertensão afeta 30 milhões no País

Destes, 12 milhões não sabem que têm a doença e correm maior risco de ter distúrbios como infartos e derrames. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lança na próxima segunda-feira a campanha "Eu sou 12 por 8", que tem como objetivo alertar a população brasileira dos perigos da pressão alta.
A doença, que no início não apresenta sintomas, afeta 30 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Destes, 12 milhões não sabem que têm a doença e correm um risco maior de ter outros distúrbios perigosos, entre eles infartos e derrames.

A SBC estima que apenas 10% das pessoas com pressão alta faz regularmente acompanhamento médico e segue suas orientações. Para incentivar a população, personalidades aderiram à campanha, se tornaram embaixadores e já vestiram a camiseta "Eu sou 12 por 8", como a atriz Guilhermina Guinle, o cantor Ney Matogrosso e a apresentadora Sarah Oliveira.

Alguns fatores aumentam as chances de um indivíduo desenvolver hipertensão e parte deles pode ser evitada.

Uma Aalimentação não balanceada, especialmente carregada de sal, pode levar ao quadro hipertensivo. O consumo de bebida alcoólica, o sedentarismo e a obesidade também estimulam a doença.

O Ministério da Saúde acrescenta ainda à lista de fatores de risco: diabetes, histórico de hipertensão na família e ser da raça negra. O órgão avisa que, depois dos 55 anos, 90% dos indivíduos correm o risco de desenvolver hipertensão, mesmo que tenham tido pressão normal até então.

Alguns sintomas que podem ajudar no diagnóstico da doença são dores de cabeça, cansaço, tonturas e sangramentos do nariz. Porém, a única forma segura de identificar a hipertensão é checar regularmente a pressão arterial.

Um levantamento feito pelo Centro de Medicina Nuclear da Guanabara feito com 1.054 executivos indica que 22% dos trabalhadores cariocas têm pressão alta. O médico Eduardo Duarte, responsável pela pesquisa, afirma que é fundamental que as pessoas mantenham os exames em dia para diagnosticar o quadro no início.

Segundo o médico Eduardo Duarte, a mudança no estilo de vida é a principal arma para se combater a doença. Neste caso, é preciso, além de fazer exercício, seguir uma dieta equilibrada, sem sal, embutidos e alimentos processados.


Fonte: CFN

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